O que fazer hoje para evitar ter câncer na vulva no futuro?
Especialistas indicam que 69% dos casos de câncer na vulva poderiam ser evitados; veja o que fazer para prevenir a doença
A vulva é a parte externa do aparelho genital feminino, onde se encontram os lábios maiores e menores. Já a vagina é uma cavidade maior localizada dentro da vulva, onde ocorre a penetração durante o ato sexual.
Entendido isso, o câncer de vulva representa cerca de 4% dos casos de cânceres ginecológicos. Ele pode ser subdividido em: carcinoma de células escamosas, doença de Paget extramamária, melanoma vulvar e adenocarcinoma.
Claramente, esse tipo de câncer ginecológico é o menos discutido e conhecido pelo público. A falta de consciência e informação sobre esta condição ginecológica pode levar a diagnósticos tardios.
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Quais são os sintomas do câncer na vulva?
Os sintomas mais comuns do câncer de vulva incluem:
- vermelhidão;
- coceira;
- verruga ou mudanças no aspecto da pele da região íntima;
- presença de nódulo ou íngua;
- sangramento;
- uma ferida que não cicatriza.
Diante da presença de um ou mais desses sinais, procure um ginecologista imediatamente.
Por que a glândula de Bartholin é essencial para a saúde feminina?
Localizada na vulva, um pouco abaixo da entrada da vagina, a glândula de Bartholin é responsável pela produção do muco vaginal, que auxilia na lubrificação durante a atividade sexual.
A glândula não “vira” câncer, porém, em algumas situações, células da glândula podem sofrer mutações genéticas, proliferar de forma desordenada e gerar o câncer.
Como prevenir o câncer de vulva?
A principal forma de prevenção é a vacinação contra o papilomavírus humano (HPV), principal causador do câncer de vulva.
Fatores de risco adicionais incluem tabagismo e presença de líquen vulvar. Em relação à idade, este tipo de câncer era mais comum entre pessoas com idade avançada, mas o surgimento de mais casos entre mulheres jovens, em parte devido ao aumento de infecções por HPV, leva a entender que todos estão suscetíveis.
Para prevenir a doença, o ideal é não fumar e manter visitas periódicas ao ginecologista, para identificação precoce de possíveis lesões.
O diagnóstico geralmente ocorre através da biópsia de lesões, nódulos ou secreções, e o tratamento pode variar, sendo os mais comuns a radioterapia, quimioterapia e procedimentos cirúrgicos para a remoção do tumor.
A saúde feminina precisa de cuidados específicos. Por isso, não hesite em relatar qualquer anormalidade à ginecologista e manter suas consultas e exames em dia.