Uma porção diária dessa oleaginosa reduz o risco de demência em 17%, diz estudo
O alimento é rico em antioxidantes e gorduras saudáveis, que protegem o coração, reduzem inflamações e ajudam a diminuir o risco de demência
Um estudo recente descobriu que consumir nozes diariamente pode reduzir o risco de demência em até 17%.
A pesquisa, conduzida com mais de 50 mil pessoas no Reino Unido, apontou que aqueles que incluíam um punhado (cerca de 30 gramas) de nozes na dieta diária apresentaram menor incidência de demência ao longo de sete anos de acompanhamento.
Metodologia do estudo
Entre 2007 e 2012, mais de 50 mil participantes foram acompanhados para observar o consumo diário de nozes e avaliar o desenvolvimento da doença.
Os dados, coletados por meio de questionários alimentares, foram analisados junto a registros médicos, incluindo diagnósticos e internações.
No final do período de acompanhamento, 2,8% dos participantes (um total de 1.422 pessoas) haviam desenvolvido algum tipo de demência.
A análise revelou que aqueles que comiam nozes diariamente tiveram uma redução de 16% no risco de desenvolver demência em comparação com os que não consumiam esse alimento. Para os que optavam por nozes sem sal, o risco foi reduzido em 17%.
“O consumo diário de nozes pode desempenhar um papel protetor na prevenção da demência”, informaram os pesquisadores da Universidade de Castilla-La Mancha e da Universidade do Porto.
Por que o consumo de nozes pode ajudar a proteger o cérebro?
Embora a pesquisa não explique exatamente por que as nozes têm esse efeito protetor, os pesquisadores sugerem que o consumo regular pode ajudar a reduzir inflamações e o colesterol, dois fatores associados ao risco de demência.
Além disso, as nozes são ricas em antioxidantes, gorduras saudáveis e nutrientes, como ômega-3 e vitamina E, que ajudam a proteger as células do corpo, inclusive as do cérebro.
Outros hábitos alimentares para prevenir demência
A dieta mediterrânea, que inclui nozes, azeite, frutas, vegetais e grãos integrais, também é conhecida por seus efeitos positivos para o cérebro.
Estudos mostram que essa alimentação ajuda a preservar as células cerebrais e melhora a memória, fatores que podem reduzir o risco de doenças como o Alzheimer. Saiba mais sobre essa dieta clicando aqui.