Olhos podem dar sinais de demência, indica estudo
No Brasil, cerca de 2 milhões de pessoas vivem com alguma forma de demência
A demência impacta a memória, o comportamento e até a mobilidade ao longo do tempo, afetando de maneira profunda as atividades diárias. Embora muitos estejam familiarizados com sinais mais evidentes, como a perda de memória, há manifestações menos conhecidas que merecem atenção cuidadosa.
Entre esses sintomas, há alterações no olhar e na visão. Um exemplo é a perda repentina de visão, associada à doença de Alzheimer, além do olhar fixo e distante, conforme aponta resultado de um estudo divulgado pelo hospital universitário Cedars-Sinai, em Los Angeles, nos Estados Unidos.
Por que os olhos dão sinais de demência?
Esse olhar vago ou a dificuldade em focar visualmente podem ocorrer devido aos danos cerebrais progressivos que afetam as funções cognitivas e sensoriais. A percepção de profundidade e de espaço também pode ser prejudicada, dificultando a orientação até em locais familiares e comprometendo a mobilidade.
- Bebidas e alimentos que você deve evitar ao tomar antibiótico
- MEC acaba de divulgar data para inscrições do Sisu 2025; veja cronograma
- Saiba a melhor hora para dormir, de acordo com estudo de Harvard, e evite problemas cardíacos
- Este fator aumenta risco de perda de memória em idosos, segundo estudo
Outros indícios menos comuns podem incluir alterações no sono, paranoia, tendência a vagar sem rumo, esconder objetos ou ter sensibilidade a sons, além de mudanças nos sentidos de paladar e olfato. Esses sintomas, por serem mais sutis, muitas vezes passam despercebidos ou são confundidos com outras condições.
Vale lembrar que a doença é um termo abrangente que inclui diferentes condições, como Alzheimer, demência vascular e demência com corpos de Lewy. Cada uma delas pode provocar sintomas distintos, incluindo mudanças visuais e comportamentais.
Ao perceber essas alterações em alguém próximo ou em si mesmo, é essencial buscar orientação de um profissional de saúde, como um geriatra ou neurologista. Um diagnóstico precoce e um acompanhamento adequado podem fazer a diferença na qualidade de vida e na compreensão do quadro clínico.
https://catracalivre.com.br/saude-bem-estar/estudo-descobre-como-frear-a-perda-de-memoria/