Ômega 3: quais são os principais sinais de deficiência?
A falta de ômega 3 pode aumentar o risco de doenças cardíacas e derrames
Para se manter saudável, nosso corpo exige uma variedade de vitaminas, minerais e outros nutrientes, entre eles o ômega 3. Às vezes, no entanto, pode ser difícil obter tudo isso apenas com a dieta e, não por acaso, isso pode resultar em uma deficiência.
Parte da família de gorduras poli-insaturadas encontradas em óleos vegetais, nozes e sementes, bem como frutos do mar e peixes, os ácidos graxos são necessários para uma série de funcionalidades do corpo humano. A falta desse nutriente pode, por exemplo, aumentar o risco de doenças cardíacas e derrames.
Para obter os benefícios da gordura, a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) recomenda o consumo diário para auxiliar na prevenção da aterosclerose, que causa o acúmulo de placas lipídicas nas paredes das artérias, causando obstrução do fluxo sanguíneo
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Além disso, os ácidos graxos exercem sua atividade cardioprotetora por meio da diminuição da lipogênese hepática e da LPL, o que contribui significativamente para a redução dos triglicerídeos.
Quais os sinais da deficiência?
Unhas quebradiças e pele secas são alguns dos sinais de que você pode ter deficiência de ômega-3. A pele seca pode ser um indicador, já que as gorduras ajudam a pele a absorver nutrientes saudáveis e a se livrar de resíduos nocivos.
Assim como o cabelo, pois as mesmas gordura encontradas nas células da pele também são encontradas nos folículos capilares. Portanto, a falta dele pode deixar os fios secos.
A saúde ocular também pode ser afetada pela deficiência de ômega 3. Nesses casos, a pessoa pode ter problemas de visão, como olhos secos e dificuldade em enxergar em ambientes com pouca luz.
A deficiência de ômega 3 também pode levar a problemas de humor, como tristeza, irritabilidade e baixa autoestima. Além disso, pode ser a causa para a fadiga e falta de energia para tarefas do dia a dia. Outro problema relacionado aos níveis baixos do nutriente é ligado ao sono.
Pesquisas mostram que a deficiência desse ácido graxo pode levar à redução na produção de melatonina, hormônio produzido pelo corpo e responsável pelo ritmo circadiano – o ciclo de vigília e de sono.
Como resolver a deficiência de ômega 3?
Se você está experimentando sinais de deficiência de ômega 3, é importante consultar um médico ou nutricionista para confirmar a condição. Felizmente, existem várias maneiras de aumentar sua ingestão de ômega 3 através de mudanças na dieta e suplementação.
Alimentos enriquecidos com ômega 3
Algumas marcas de alimentos agora enriquecem seus produtos com ômega 3, como leite, iogurte, ovos e barras de granola. É importante verificar o rótulo para confirmar se o produto contém ômega 3.
Suplementação
A suplementação de ômega 3 é uma das maneiras mais eficazes de melhorar a deficiência. Existem várias opções de suplementos disponíveis, incluindo cápsulas de óleo de peixe, óleo de krill e suplementos veganos à base de algas marinhas.
Alimentos ricos em ômega 3
Outra maneira de melhorar a sua deficiência é aumentar a ingestão de alimentos ricos em ômega 3. Os peixes gordurosos são uma excelente fonte do nutriente, incluindo salmão, atum e sardinha. Além disso, outros alimentos ricos em ômega 3 incluem sementes de linhaça, nozes, chia e óleo de canola.