Ômicron se manifesta em homens e mulheres de maneira diferente

A fadiga tem sido uma manifestação comum da covid em todas as variantes, mas novas pesquisas mostraram que o sintoma atinge mais as mulheres

Um estudo descobriu que um sintoma da variante Ômicron está afetando mulheres e homens de maneira diferente. A pesquisa realizada pela plataforma de saúde Web MD apontou que 40% das mulheres sofrem de fadiga, enquanto o sintoma é manifestado por  apenas um terço dos homens.

Ainda segundo o estudo, 18% dos homens afirmaram que o sintoma era recorrente durante as semanas em que estavam infectados. Entre as mulheres, o número foi de 25%.

Ômicron causa fadiga mais intensa entre as mulheres, segundo estudo
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Ômicron causa fadiga mais intensa entre as mulheres, segundo estudo

A quantidade de participantes que não relataram fadiga foi de 34% dos homens e 23% das mulheres.

Para esse estudo, foram utilizados dados de 489 pessoas (120 homens e 369 mulheres) que relataram ter a doença entre 23 de dezembro a 4 de janeiro deste ano.

A fadiga foi classificada como um dos sinais indicadores da Ômicron, a variante mais transmissível do coronavírus que foi identificada no final do ano passado. O sintoma é caracterizado por cansaço extremo e, apesar de ser um marcador precoce da covid, pode ser facilmente confundido como uma manifestação de outras condições.

A fadiga pode se arrastar mesmo após a cura da infecção
Créditos: Rost-9D/istock
A fadiga pode se arrastar mesmo após a cura da infecção

Outros sintomas da Ômicron

O aplicativo ZOE Covid, que monitora os sintomas da doença desde o início da pandemia, destacou as principais manifestações da variante Ômicron. Entre elas, estão coriza, dor de cabeça, dor de garganta, além da fadiga.

Veja abaixo os 19 sintomas mais relatados.