OMS investiga casos de duas novas subvariantes da Ômicron
Foram identificados apenas algumas dezenas de casos até o momento, e pouco se sabe sobre as nova cepas
A Organização Mundial da Saúde disse nesta segunda-feira,11, que está rastreando casos de duas novas subvariantes da Ômicron para avaliar se elas são mais infecciosas ou perigosas.
A agência de saúde que já acompanhava a BA.1 (Ômicron original) e BA.2 – atualmente dominante no mundo – bem como BA.1.1 e BA.3, agora adicionou a BA.4 e BA.5 à sua lista para monitoramento.
Segundo a OMS, o que preocupa são suas mutações adicionais, não observadas nas variantes anteriores, e que precisam ser estudadas para entender são capazes de furar a proteção das vacinas contra a covid-19.
No momento, apenas algumas dezenas de casos de BA.4 e BA.5 foram relatados ao banco de dados global do GISAID.
É importante saber que os vírus sofrem mutações o tempo todo, mas apenas algumas mutações afetam sua capacidade de se espalhar ou evadir a imunidade anterior de vacinação ou infecção, ou a gravidade da doença que causam.
A atual cepa dominante no mundo, a BA.2, representa quase 94% de todos os casos sequenciados e é mais transmissível do que suas irmãs, mas as evidências até agora não sugerem que cause doença grave.