Os sinais de demência que quase ninguém conhece

Apresentar esses sinais não necessariamente indicam demência, mas alertam para o momento de procurar um médico

04/08/2023 12:00 / Atualizado em 26/04/2024 13:58

Os sinais de demência que quase ninguém conhece
Os sinais de demência que quase ninguém conhece - Willowpix/istock

Demência é um termo abrangente utilizado para descrever um conjunto de sinais e sintomas relacionados à perda progressiva e significativa das funções cognitivas. Ficam prejudicados a memória, a capacidade de raciocínio, o pensamento e a linguagem. O Alzheimer é o tipo mais comum de demência.

Embora o esquecimento frequente seja o sinal mais conhecido, existem outros dos quais poucas pessoas têm ciência. 

Sinais de demência pouco conhecidos

  • preferência por alimentos doces 
  • perda de olfato
  • convulsões
  • incontinência urinária
  • quedas repetidas e desmaios
  • alucinações visuais
  • distúrbios do sono
  • Mudanças no humor e comportamento

De acordo com a Alzheimer’s Association, a preferência por doce acontece porque as papilas gustativas podem diminuir quando a doença se instala.

Os pesquisadores acreditam que o cérebro produz insulina, como o pâncreas, e os níveis de insulina no cérebro podem cair, causando desejos. Isso também pode levar ao ganho de peso e padrões alimentares pouco saudáveis.

Já a perda do olfato pode estar associada à perda de função cognitiva e, portanto, é um sinal relevante para o diagnóstico do Alzheimer e de outras demências.

É importante ressaltar que a presença de um ou mais desses sinais não significa necessariamente que a pessoa tem demência. Existem muitas causas possíveis para esses sintomas, e eles também podem estar relacionados a outros problemas de saúde.

No entanto, conhecer esses sinais ajuda a identificar a hora de procurar um médico para uma avaliação adequada e um diagnóstico preciso.

Quais os fatores de risco para demência?

  • idade avançada;
  • histórico familiar;
  • certos genes, como o gene da apolipoproteína E (APOE ε4);
  • traumas cranianos graves, especialmente lesões que causam perda de consciência;
  • doenças crônicas, como o diabetes;
  • hábitos pouco saudáveis de vida, como dieta pobre, falta de atividade física, tabagismo e consumo excessivo de álcool.