Pesquisadores indicam substância que faz viver mais
Poderoso antioxidante pode ser encontrado em alguns alimentos
Novas evidências científicas apontam para a influência da composição genética na expectativa de vida das pessoas. No entanto, pesquisas recentes também sugerem que escolhas saudáveis de estilo de vida podem ter um impacto significativo na capacidade de alterar genes e aumentar a longevidade. Em particular, estudos têm se concentrado em três tipos de alimentos que podem conter quantidades maiores de um antioxidante conhecido como astaxantina.
A astaxantina, que é produzida por animais marinhos, é notável por suas propriedades anti-envelhecimento.
Pesquisas atuais indicam que essa substância pode prolongar a vida útil dos animais devido às suas poderosas propriedades antioxidantes.
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Um estudo preliminar publicado no BioRxiv revelou que vermes alimentados com astaxantina tiveram um aumento de aproximadamente 20% em seu tempo de vida.
Além disso, revisões recentes destacaram a capacidade da astaxantina de regular a autofagia, um processo celular que protege as células de condições de estresse e contribui para a longevidade. Em 2017, a Burns School of Medicine da Universidade do Havaí descobriu que a astaxantina “ativa” o gene FOXO3, uma variante associada à longevidade.
Mas afinal, quais são os alimentos mais ricos nesse antioxidante?
A fonte natural mais potente de astaxantina é uma forma específica de microalga, que contém níveis muito mais elevados do antioxidante do que qualquer peixe. No entanto, o krill marinho, camarão e lagostim também são excelentes fontes desse antioxidante marinho, como aponta a revista Marine Drugs. O óleo de krill, um pequeno crustáceo encontrado em todos os oceanos do mundo, possui maiores quantidades de astaxantina em comparação com a maioria dos outros óleos de peixe.
Em 2019, um estudo analisou o conteúdo de astaxantina no camarão, identificando-o como a principal fonte desse antioxidante entre os crustáceos e demonstrando sua eficácia na proteção contra o estresse oxidativo. Em um relatório que resume as descobertas, a Science Direct observou que a astaxantina tem mostrado excelentes propriedades biológicas, incluindo atividades anticâncer, antienvelhecimento e reparação do sistema nervoso central.