Pior qualidade do ar em São Paulo nos últimos sete anos. Veja quais são as causas para a saúde
Uma matéria publicada pela Folha de S.Paulo de hoje, dia 11, mostra que a qualidade do ar na Grande São Paulo é a pior nos últimos sete anos. Os dados mostram que até outubro os medidores de poeira ultrapassam em 1325 vezes o ideal considerado saudável pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Leia a matéria com os dados completos
Com o ar seco a poluição torna-se mais intensa, aumentando os riscos de doenças, principalmente as respiratórias. Um dos especialistas brasileiros mais renomados no assunto é o Doutor Paulo Saldiva, coordenador do Laboratório de Poluição Atmosférica da USP, falou sobre o assunto em entrevista concedida ao site do Hospital Albert Einstein. Ele diz que “Para se ter uma ideia, o tempo normal que um paulistano gasta no tráfego leva em torno de duas horas e meia a três horas, e equivale, em termos de dose, a fumar dois cigarros por dia.”
Quando questionado se a poluição deve ser encarada como um problema real de saúde pública, Saldiva responde: “Sem dúvida. Nós calculamos que o coeficiente de morte da população, dependendo da equação, varia de quatro mil a sete mil pessoas por ano. Isto é um problema sério de saúde pública. Para se ter uma ideia, é mais do que a aids e a tuberculose, que são basicamente doenças de saúde pública.” Leia a entrevista completa
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Sintomas da poluição do ar na saúde humana
Irritabilidade
Piora da asma
Aumento da pressão arterial
Sistema de coagulação passa a funcionar mais depressa
Aumento de pressão arterial em indivíduo hipertenso
Aumento da da possibilidade de trombose coronária ou em um vaso cerebral, em pessoa com tendência a ter trombose
Aumenta o risco de derrame
Aumenta o risco de ataque cardíaco
Aumenta o risco de deterioração cognitiva
Aumento de infarto no miocárdio