Preta Gil fala sobre tratamento de câncer e próximos passos

Em suas redes sociais, cantora falou que acredita no seu processo de cura e orientou que todos prestem atenção aos sinais do corpo

Preta Gil publicou um vídeo fazendo um relato sobre seu tratamento contra o câncer de intestino e respondendo dúvidas dos seguidores. A cantora contou que chegou à metade do ciclo de quimioterapia e que confia na cura.

“Vim para dizer que estou bem, completei o meu quarto ciclo de quimioterapia, ainda tenho um bom caminho pela frente. Estou na metade das quimioterapias, ainda tem mais quatro. Depois, eu faço mais cinco semanas de radioterapia e depois um cirurgia”, disse a cantora.

Preta Gil chegou à metade do tratamento de quimioterapia
Créditos: reprodução/Instagram/pre
Preta Gil chegou à metade do tratamento de quimioterapia

“Estou no meu processo de cura. A minha intenção é trocar informação do que hoje eu sei com vocês para que vocês se cuidem e fiquem bem”, continuou.

Preta está no segundo mês de tratamento, que foi iniciado assim que descobriu o diagnóstico.

“Em sete dias já estava com o diagnóstico completo, com imagens, laudos e todos os exames. Comecei o tratamento 12 dias depois de ter passado mal”, falou.

A cantora também falou que nas primeiras semanas sentia muitos picos de enjoo, mas depois de ajustada algumas medicações, tem se acostumado com esse efeito colateral.

Ela também orientou que as pessoas fiquem atentas a qualquer mudança no corpo e aos sinais.

“Eu tinha alguns sinais antes que eu não me atentei. Se você evacuar com sangue ou prisão de ventre, ficar dias sem evacuar, é muito importante procurar um médico”, disse.

Ao responder um pergunta de seguidor, ela explicou que escolheu ficar internada para passar pelas sessões de quimioterapia por conta dos enjoos e da tontura. Segundo ela, são três dias no hospital e depois 12 dias em casa, antes de retornar para novas sessões.

Veja o relato no vídeo abaixo:

Câncer de intestino

Preta Gil foi diagnosticada com adenocarcinoma, um tipo comum de câncer, na porção final do intestino.

No intestino, o adenocarcinoma pode acometer vários segmentos, incluindo o intestino grosso (cólon). Ele costuma surgir como um pequeno pólipo (tumor benigno semelhante a uma verruga, que é chamado de adenoma). Com os anos, esse tumor pode ir crescendo e evolui para o adenocarcinoma.

De acordo com a  Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva, a incidência desse tipo de câncer vem aumentando bastante no país, e hoje é o segundo tipo de câncer mais frequente em mulheres e o terceiro em homens.

Como é feito o diagnóstico  de um adenocarcinoma de intestino?

Geralmente o diagnóstico é feito através da colonoscopia, um exame que usa um tubo fino e flexível com uma luz e uma câmera na ponta, guiado a partir do reto, para analisar o interior do cólon.

Com esse aparelho, o médico consegue  identificar pólipos e até lesões causadas pelo câncer colorretal. E pode ainda durante o procedimento retirar pequenos fragmentos para enviar para a biópsia, que irá determinar o diagnóstico.

A colonoscopia é indicada para toda a população a partir dos 45 anos. No entanto, pessoas que tem histórico de câncer de intestino na família devem começar a fazer o exame mais cedo.

Outros exames, como a tomografia ou ressonância, também pode ser utilizados para o diagnóstico.

Sintomas de adenocarcinoma no intestino

No início, o câncer de intestino não costuma apresentar sintomas, porém em fases mais avançadas pode causar dor abdominal, diarreia ou prisão de ventre, perda de peso sem explicação, sensação de evacuação incompleta e  sangue nas fezes.

Como prevenir

Além da realização do exame de rastreamento a partir dos 45 anos, ter uma rotina com hábitos saudáveis ajuda na prevenção do câncer de intestino.

Uma dieta pobre em gorduras animais e rica em frutas, vegetais e grãos integrais pode reduzir o risco de câncer colorretal. Também é recomendável fazer atividade física,  limitar o consumo de álcool e evitar o tabaco.