O que explica a 1ª morte pela nova subvariante da Ômicron no país?
A BQ.1 é ainda mais transmissível que as variantes anteriores e foi responsável pela nova onda de covid em vários países
A Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo confirmou a primeira morte em decorrência de contaminação pela nova subvariante da Ômicron, a BQ.1. De acordo com a pasta, trata-se de uma paciente de 72 anos.
Embora a variante seja mais transmissível que a própria Ômicron, não há evidências até o momento de que cause infecções mais graves.
O caso em São Paulo, porém, teve o agravante de ser com uma paciente já idosa e com comorbidades, que deixam o quadro de saúde mais frágil. Além disso, a mulher estava acamada e tinha úlceras infectadas e problemas cardíacos.
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O secretário de saúde do estado informou que ainda não sabe sobre a situação vacinal da mulher, mas reforçou a importância da vacinação completa, com as doses de reforço, para a proteção contra a doença.
Subvariante BQ.1
A BQ.1 é derivada da variante BA.5 da Ômicron. Ela parece se espalhar mais facilmente e foi responsável pelo aumento de casos na Europa, Estados Unidos e na Ásia.
Os sintomas provocados pela BQ.1 não diferem dos provocados pela maioria das outras variantes. Os pacientes tendem a apresentar dor de cabeça, tosse, dor de garganta e perda de olfato e paladar.
Embora não tende a causar casos graves, a BQ.1 apresenta um escape muito maior da proteção das vacinas. Ou seja, pode infectar quem já se vacinou mais facilmente que outras subvariantes.
Ainda assim, em pessoas vacinadas com a dose de reforço, a infecção tende a ser leve.
As medidas preventivas já conhecidas seguem sendo as mesmas: higienização das mãos (com água e sabão ou álcool em gel), uso de máscara em locais fechados e a vacinação contra a covid.
Para as pessoas que não tomaram a dose de reforço, a orientação e procurar uma unidade de saúde para atualizar a situação.