Projeto Rede participa ativamente na inclusão das crianças com deficiência em escolas da rede pública

15/07/2014 12:17 / Atualizado em 04/05/2020 14:43

“A proposta é construir um novo saber na educação e saúde”
“A proposta é construir um novo saber na educação e saúde” - Getty Images

 A Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM) mantém um convênio com a Secretaria Municipal de Educação de São Paulo em prol da expansão e da qualidade dos serviços de educação inclusiva de deficientes.

A proposta é oferecer uma assistência especial para crianças da rede municipal de educação de SP que facilite o processo de inclusão dessas pessoas. “Começamos o projeto em 2010 com a proposta de construir um novo saber entre a educação e saúde”, explica Dra. Yumi Kaneko, responsável pelo projeto.

 Atualmente são atendidas mais de 600 escolas, e mais de 3 mil crianças foram beneficiadas. As avaliações da capacidade funcional confirmam que de todas as crianças assistidas, pelo menos 76% delas apresentou um desenvolvimento favorável, de acordo com as análises apontadas por Dra. Yumi Kaneko.

Para colocar tudo em prática, o Projeto conta com 812 Auxiliares de Vida Escolar (AVE), 46 Supervisores Técnicos (fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais que orientam as Auxiliares de Vida Escolar), 13 equipes multiprofissionais formada por psicólogas, fonoaudiólogas e assistentes sociais que trabalham junto com os professores do Centro de Formação e Acompanhamento à Inclusão (CEFAI) da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo. Toda a equipe operacional segue as diretrizes técnicas e administrativas dos coordenadores da SPDM.

As auxiliares de vida escolar (AVE) acompanham e cuidam dos estudantes que necessitam de apoio para frequentar a escola, ajudando-os na locomoção, na alimentação e na higiene das crianças. “São pessoas leigas da comunidade que são contratadas pela SPDM e recebem treinamento para se tornarem cuidadores de crianças com deficiência. Acreditamos que estas pessoas também possam ser multiplicadores da cultura de inclusão” , explica Dra. Yumi Kaneko.