Qual a melhor dieta para emagrecer? Harvard responde
Ao contrário do que se pensa, eliminar completamente os carboidratos da alimentação pode não ser o melhor caminho para o emagrecimento
Ao contrário do que se pensa, eliminar completamente os carboidratos da alimentação pode não ser o melhor caminho para o emagrecimento. É o que revela estudo divulgado pela Universidade de Harvard, uma das mais conceituadas do mundo.
De acordo com a pesquisa, que ganhou destaque na The British Medical Journal, a chave para evitar o acúmulo de gordura não está em abolir os carboidratos, mas sim em selecionar de forma consciente a qualidade do que é consumido.
Como comer melhor?
Por atuar como fontes de energia, principalmente para o sistema nervoso central, os carboidratos são considerados macromoléculas essenciais para o organismo humano. E, segundo o estudo, nem todos os carboidratos são iguais.
Existem os carboidratos simples, também conhecidos como refinados, caracterizada por alto índice glicêmico, o que pode levar a um rápido aumento nos níveis de açúcar no sangue. Quando são metabolizados e transformados em glicose (a principal fonte de energia do nosso corpo) e não são devidamente utilizados, eles podem ser armazenados no corpo na forma de gordura.
Carboidratos complexos: aliados da dieta
Encontrados em alimentos integrais e naturais, os carboidratos complexos têm um processamento no organismo mais lento. Ou seja, aenergia fornecida por esses alimentos é liberada gradualmente, evitando picos de açúcar no sangue e a consequente armazenagem de gordura.
Além disso, esse tipo de carboidrato requer que nosso corpo utilize as reservas de energia já existentes, o que pode ajudar na perda de peso.
Alimentação saudável: Quais são as melhores práticas?
A melhor escolha para manter uma alimentação balanceada, e com foco em emagrecimento, é pelo consumo de alimentos ricos em fibras, vitaminas e sais minerais. Exemplos: Alimentos como hortaliças, frutas e legumes são excelentes opções.
Além disso, quando se trata de carboidratos, é recomendado substituir os grãos refinados (como arroz e farinha branca) por opções mais naturais, como cereais integrais e leguminosas. Nestes casos, considera-se a troca do arroz por quinoa ou amaranto, e a substituição de vegetais ricos em amido, como a batata, por brócolis, couve-flor ou abobrinha.
Para especialistas, essas trocas e a redução do consumo de açúcares e gorduras saturadas, além da limite na ingestão de alimentos ultra processados, contribuem para um estilo de vida mais saudável e equilibrado.