Em caso raríssimo, uma das gêmeas nasce dentro do saco gestacional
Parto empelicado comoveu equipe que o acompanhou; veja o vídeo abaixo
O nascimento de gêmeas em Iporá, no interior de Goiás, surpreendeu a equipe médica. Uma das bebês, Isabella, veio ao mundo ainda dentro de seu saco gestacional, ou seja, sem romper a bolsa, e na posição pélvica (sentada). A outra menina, Rafaella, que nasceu minutos antes, já estava fora da bolsa.
As imagens do parto empelicado, como são chamados nascimentos assim, foram gravadas e publicadas no perfil do Instagram da obstetra Leandra Campos, que já fez outros partos empelicados, mas nunca antes de um bebê em posição pélvica.
O nascimento ocorreu no Hospital Evangélico em Iporá em 10 de outubro. A mãe das gêmeas, Naiara Santos, precisou de cesariana para dar à luz suas filhas.
- Bebidas e alimentos que você deve evitar ao tomar antibiótico
- MEC acaba de divulgar data para inscrições do Sisu 2025; veja cronograma
- Saiba a melhor hora para dormir, de acordo com estudo de Harvard, e evite problemas cardíacos
- Este fator aumenta risco de perda de memória em idosos, segundo estudo
Atenção para imagens sensíveis:
Parto empelicado
Partos empelicados acontecem quando a bolsa amniótica, que abrigou o bebê durante toda a gestação, não é rompida durante o trabalho de parto. Nascimentos desse tipo são raros e acontecem em um a cada 80 mil, de acordo com estudos publicados na revista científica Case Reports in Obstetrics and Gynecology.
Isso pode acontecer tanto em partos vaginais, como em cesáreas.
A bolsa amniótica é uma membrana fina de duas camadas que encapsula o feto e o líquido amniótico.
Esta bolsa se conecta com a placenta, através do cordão umbilical, que fornece ao bebê o que ele precisa durante a gestação.
Seu rompimento geralmente acontece no final do período gestacional indicando o fim da gravidez e o início do trabalho de parto. Em casos raros, no entanto, o bebê pode sair da barriga da mãe com ela ainda inteira.
Cabe, então, ao médico romper o saco para permitir que o bebê respire, já que ele pode não ter mais oxigênio fornecido por não estar dentro de sua mãe.