Repórter da Globo revela que está com câncer novamente

Em vídeo, repórter Susana Naspolini anuncia câncer no osso da bacia e pede orações

A repórter Susana Naspolini, 46 anos, que trabalha na TV Globo Rio, revelou nesta terça-feira, 28, que está com câncer novamente.

Em um vídeo publicado no Instagram, a jornalista falou sobre o assunto de forma bem-humorada e com um sorriso no rosto.

O câncer agora é no osso da bacia e o tratamento será feito com quimioterapia oral, segundo revelou a jornalista da Globo.

A jornalista Susana Naspolini, 46 anos, já enfrentou a doença em outras quatro ocasiões
Créditos: Reprodução/Instagram
A jornalista Susana Naspolini, 46 anos, já enfrentou a doença em outras quatro ocasiões

“Pessoal, eu estava de férias. Era para voltar para o trabalho hoje. Só que o que aconteceu? Nas minhas férias fiz uns exames de rotina e adivinha? Ele apareceu de novo. Tô com câncer”.

A jornalista tranquilizou os seguidores e contou ainda como será o tratamento.

“Já comecei o tratamento. Vou ficar afastada um mês. Vou morrer de saudade para voltar para o RJ Móvel. Mas vou ficar afastada para me adaptar ao tratamento e a medicação. Mas se Deus quiser, dentro de um mês eu tô de volta por trabalho”.

A repórter também pediu para que os fãs orem pela sua recuperação.

“Até lá, vou ficar aqui no Instagram pra gente conversar e bater papo. E, principalmente estou aqui para pedir muitas orações. Quem quiser me ajudar, é rezando para que dê tudo certo”.

A jornalista Susana Naspolini já enfrentou a doença em outras quatro ocasiões – linfoma, tireoide e mama, duas vezes.

Câncer ósseo

Os tumores ósseos são considerados raros, já que correspondem a cerca de 1% de todos os casos de câncer diagnosticados.

Os ossos podem ser atingidos por diversos tipos de câncer. Os principais são os osteossarcomas, os tumores de Ewing e os condrossarcomas.

O osteossarcoma (ou sarcoma osteogênico) atinge principalmente crianças e jovens entre 10 e 20 anos de idade, mas pode acometer pessoas de qualquer idade (cerca de 10% dos casos são diagnosticados em pessoas com mais de 60 anos).

Os tumores ósseos são considerados raros, já que correspondem a cerca de 1% de todos os casos de câncer diagnosticados
Créditos: Spondylolithesis/iStock
Os tumores ósseos são considerados raros, já que correspondem a cerca de 1% de todos os casos de câncer diagnosticados

Em geral, tem início em áreas de crescimento do osso, como as extremidades dos ossos longos, em especial no joelho, no fêmur e no úmero, mas pode se manifestar em outras regiões, como ombro, bacia e mandíbula. Não é fácil de diagnosticar em razão da inexistência de sintomas específicos na fase inicial.

Os tumores de Ewing são cânceres que atingem os ossos e, com menos frequência, os tecidos moles. A maioria se desenvolve na região pélvica (ossos do quadril), na caixa torácica (parede do tórax, costelas e omoplatas) e nas pernas (principalmente no meio dos ossos longos).

Eles podem ocorrer em qualquer idade, mas são mais comuns em crianças e jovens, principalmente entre 20 e 30 anos de idade. Aproximadamente 1% dos cânceres infantis são tumores de Ewing.

Já o condrossarcoma afeta principalmente adultos entre 21 e 40 anos de idade. Trata-se de um tumor produtor de cartilagem, que se desenvolve com mais frequência no fêmur proximal, na bacia e no úmero proximal. Por causa da sua localização e do crescimento lento, é em geral diagnosticado em estágios mais avançados.

Outros tipos de tumores ósseos são o histiocitoma fibroso maligno, o fibrosarcoma, o cordoma e o tumor de células gigantes. São raros em crianças, atingindo principalmente adultos. Os ossos também são atingidos por tumores metastáticos originados em outros órgãos, como pulmão e próstata. Nesses casos, são tratados como os cânceres dos locais de origem.