Retinoblastoma: os sinais do câncer da filha de Tiago Leifert
A doença da menina foi descoberta depois que o apresentador notou algo irregular no olhar dela
O câncer raro enfrentado pela filha do apresentador Tiago Leifert e da jornalista Diana Garbin é chamado de retinoblastoma, um tipo de tumor nos olhos. O casal resolveu tornar público o diagnóstico da menina para servir de alerta a outros pais.
A doença de Lua, de 1 ano, foi descoberta em estágio avançado depois que o apresentador percebeu que algo irregular no olhar dela.
“O Tiago começou a perceber um movimento estranho no olhinho da Lua, um movimento irregular. Até que um dia eu percebi um reflexo branco como se fosse um olho de gato, e aí que a gente levou ela num oftalmologista e ela recebeu esse diagnóstico”, explicou Diana.
- Atletas de final de semana: 5 principais fatores que podem levar à artrose do joelho
- Carnes processadas elevam risco de hipertensão, mostra estudo brasileiro
- Ombro congelado e diabetes: como a doença afeta sua articulação
- Olímpia é destino certa para férias em família no interior de SP
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o retinoblastoma é um tumor maligno originário das células da retina, que é a parte do olho responsável pela visão. Geralmente ocorre antes dos 5 anos de idade.
Sinais e sintomas
O reflexo branco que Tiago percebeu no olho da filha é uma das principais manifestações da doença. O efeito é parecido com o brilho que apresentam os olhos de um gato quando iluminados à noite.
Além disso, crianças com essa doença podem apresentar estrabismo, ter dor e inchaço nos olhos e apresentar perda da visão.
Tratamento
Ainda conforme o Inca, quando os tumores são pequenos, eles podem ser tratados com métodos especiais, que permitem que a criança continue a enxergar normalmente.
Nos casos mais avançados, o olho pode precisar ser retirado e a criança pode precisar de quimioterapia e/ou radioterapia.
No caso de Lua, os pais explicaram que ela faz quimioterapia intra-arterial, em que a medicação é colocada direto nos olhos de forma não tão invasiva. Dessa forma, a medicação não vai em excesso para a corrente sanguínea, evitando alguns dos efeitos colaterais, como a queda dos cabelos.
A menina já fez quatro sessões de quimioterapia e responde bem ao tratamento.