Rim policístico: entenda a condição genética e seus sintomas
A condição pode reduzir a função do órgão e levar à insuficiência renal
O rim policístico é uma doença hereditária na qual aglomerados de cistos se desenvolvem principalmente no órgão, fazendo com que os rins aumentem e percam a função com o tempo.
A condição foi diagnosticada no sertanejo Chrystian, da dupla com Ralph. Ele chegou a programar um transplante, mas morreu na noite de quarta-feira, 19.
Os cistos são sacos redondos não cancerosos que contêm líquido. Os cistos variam em tamanho e podem crescer muito.
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Ter cistos nos rins é algo relativamente comum, sem que causem grandes problemas ao paciente.
No entanto, em alguns casos, quando há a presença de muitos cistos, a condição recebe o nome de síndrome renal policística ou simplesmente de rins policísticos.
Quais as causas de rim policístico?
De acordo com Instituto de Diabetes e Doenças Digestivas e Renais, dos Estados Unidos, uma mutação genética é a principal responsável pelos rins policísticos. Na maioria dos casos, a criança recebe essa mutação genética de um dos pais.
Num pequeno número de casos, no entanto, a mutação genética desenvolve-se por si só, sem que nenhum dos pais tenha transportado uma cópia do gene mutado. Este tipo de mutação é chamado de “espontâneo”.
Quais os sintomas de rim policístico?
Em seu estágio inicial, Os a doença não apresentar sintomas. No entanto, conforme avança e compromete o funcionamento dos rins, a pessoa pode ter desconfortos.
Os sinais e sintomas incluem:
- Pressão alta;
- Dor na parte inferior das costas;
- Sangue na urina (hematúria);
- Urina com uma “espuminha”, devido à presença de proteínas;
- Inchaço no abdômen;
- Dor de cabeça;
- Náusea.
Diagnóstico
A doença geralmente é diagnosticada por ultrassonografia dos rins, tomografia computadorizada e exames de ressonância magnética.
O número e o tamanho dos cistos aumentam com a idade. Assim, mesmo que haja apenas dois cistos em cada rim de um paciente de 30 anos que também tenha histórico familiar da doença é um forte indicador.
Um teste genético para detectar mutações geralmente é confirmatório, mas nem sempre é necessário quando os sintomas se desenvolvem.
Como é o tratamento?
Não há cura para a doença, mas o tratamento envolve o controle dos sintomas (dores de cabeça, hipertensão, infecções do trato urinário) e a prevenção de complicações, além de retardar a progressão da doença.
A doença renal em estágio terminal e a insuficiência renal requerem diálise e transplante.