Laranjeira é psiquiatra e presidente da SPDM

O psiquiatra Ronaldo Laranjeira, presidente da Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), foi o ganhador da primeira edição do prêmio ISAJE Griffith Edwards, concedido pela International Society of Addiction Journal Editors (ISAJE), no último dia 4 de setembro, em Chicago, Estados Unidos.

A premiação foi criada para reconhecer realizações e estudos científicos na área de dependência, sendo batizado em homenagem ao pesquisador indiano Griffith Edwards, referência mundial por suas pesquisas sobre vício e tratamento de álcool e outras drogas. Seu trabalho influenciou o desenvolvimento dos estudos sobre o assunto, promovendo padrões científicos e clínicos rigorosos. Laranjeira foi premiado devido à sua extensa atuação na área de dependência química.

Ronaldo Laranjeira é médico formado pela Escola Paulista de Medicina em 1982, com residência em psiquiatria pela mesma instituição. Fez o PhD em Psiquiatria na Universidade de Londres (Maudsley Hospital) no setor de Dependência Química. Após o seu regresso ao país, fundou a Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas (UNIAD), projeto que começou como uma casa de apoio assistencial, com enfoque no alcoolismo e dependência em outras drogas, e tornou-se um dos centros mais reconhecidos do Brasil. Sua equipe coordena vários serviços na área de dependência química e participa da gestão do AME Psiquiatria, na Vila Maria.

Atualmente é presidente da Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), professor titular do Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), diretor do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Políticas Públicas do Álcool e outras Drogas (INPAD), do CNPq e coordena a UNIAD. Além disso, é coordenador do Programa Recomeço, criado pelo Governo do Estado de São Paulo para a reabilitação de usuários de drogas. Tem grande experiência em tratamento da dependência química e coordena uma série de cursos de especialização na área, com mais de 1.000 alunos formados, em todo o Brasil. Tem mais de 180 artigos científicos publicados.