Saiba como combater a dificuldade de atingir o orgasmo

Conheça práticas que podem ajudar nesse processo

Em parceria com Personare
07/02/2019 09:03

A anorgasmia – nome dado para a dificuldade de chegar ao orgasmo – atinge 60% da população feminina, segundo um estudo americano publicado no Journal of Sex & Marital Therapy.

Você já deve ter escutado que se você teve um orgasmo, com certeza saberá. Esse tipo de afirmação pode deixar pouco à vontade quem tem dificuldades de atingir o orgasmo ou mesmo quem nunca teve um.

Para ajudar a superar essa dificuldade, é importante entender que o orgasmo está definido dentro de um ciclo sexual.

Anorgasmia atinge 60% das mulheres
Anorgasmia atinge 60% das mulheres - Pixabay

Para ter um orgasmo é preciso que haja o desejo sexual, que você esteja excitada e vivencie o platô de prazer. Entendendo isso, é possível afirmar que orgasmo é um prazer que aumenta gradativamente e atinge o seu clímax, seguido de um relaxamento. Se isso já aconteceu, você teve um orgasmo.

O que dificulta o orgasmo?

O uso frequente de alguns remédios pode diminuir a libido, como alguns antidepressivos, ansiolíticos e bloqueadores adrenérgicos. Além disso, a radioterapia na área da pelve, altas doses de narcóticos e uso abusivo de álcool também podem prejudicar o prazer sexual.

A educação repressora é também um fator que leva a disfunções e bloqueios sexuais, assim como traumas gerados por abuso sexual.

Alguns problemas de saúde podem diminuir a libido e dificultar o orgasmo, como: traumas na medula espinhal, lesões nos nervos pélvicos ou genitais, episiotomia em parto (corte cirúrgico feito no períneo, entre a vagina e o ânus), esclerose múltipla, mielite, diabetes, entre outros.

Como atingir o orgasmo?

O que ajuda bastante a ter um orgasmo é conhecer o próprio corpo e criar um vínculo de amor com ele. A concentração durante a prática sexual também é fundamental. Para ajudar nisso, use 3 gotas dos óleos essenciais de limão e cardamomo no difusor elétrico e deixe no ambiente. Continue lendo aqui para conhecer outras práticas que podem trazer a solução para esse problema.

Texto produzido pela terapeuta especializada em sexualidade e saúde ginecológica Roberta Struzani e publicado no Personare.