Saiba o que é e como evitar a síndrome do olho seco
Ardência ocular, vermelhidão, desconforto visual e até o próprio lacrimejamento são sintomas causadas pela síndrome do olho seco
Pessoas que sofrem com o quadro de olho seco tendem a sentir mais incômodos em dias de baixa umidade do ar. À condição se dá o nome de síndrome de disfunção lacrimal ou síndrome do olho seco e está associada acontece à baixa produção ou má qualidade da lágrima.
Tem como consequência o ressecamento da superfície do olho. Além do desconforto, a anomalia pode, inclusive, causar problemas na visão.
Para o oftalmologista Gustavo Bonfadini, do Instituto de Oftalmologia do Rio de Janeiro, o problema é uma das causas mais comuns de visitas de pacientes ao consultório oftalmológico. “As queixas são ardência ocular, vermelhidão, desconforto visual e até o próprio lacrimejamento. Pode parecer uma incoerência, mas o lacrimejamento é um reflexo dos olhos para tentar produzir mais lágrimas para um olho que está ressecado”, explica Bonfadini.
Quais as causas ?
De acordo com o oftalmologista, questões hormonais também e o envelhecimento influenciam no problema. “As mulheres após a menopausa apresentam uma transição hormonal que faz com que a quantidade de lágrimas, muitas vezes, seja reduzida. Além disso, diabetes problemas na tireoide, doenças reumáticas estão relacionados à diminuição de lubrificação dos olhos.”
Fatores como vento excessivo, lentes de contato, ar-condicionado, poluição, pó, fumaça de cigarro, uso excessivo do computador ou smartphone, uso de maquiagem e clima seco podem potencializar a condição.
Tratamento
Atualmente, o tratamento para olho seco varia para cada paciente e deve ser baseado no diagnóstico individualizado feito por médicos.
O uso de lubrificantes, chamados de lágrimas artificias, são indicados em casos alguns. Também podem ser utilizados medicações em forma de colírio, que estimulam a produção de lágrimas pelo próprio paciente. Além disso, a higiene diária dos cílios também ajudam no desconforto.