Acordar cedo pode ser uma tarefa sofrida para muitas pessoas. É por isso que, ao longo dos anos, diversos estudos apontaram algumas mudanças de hábito que podem ajudar a ajustar o relógio biológico e “programar” o corpo para levantar mais cedo.

Todo ser humano tem um relógio biológico que é influenciado pelo nascer e pôr do sol. É ele que nos faz dormir à noite e acordar de dia.

Porém, esse relógio pode ter um ritmo diferente em algumas pessoas. Enquanto alguns tendem a levantar cedo, mas lutam para ficar acordados até tarde, outros acordam tarde e permanecem ativos até a madrugada.

Como “ensinar” o corpo a acordar cedo sem sofrimento?

Estudos afirmam que adotar hábitos simples, como horários regulares para dormir, redução do consumo de cafeína e exposição ao sol pela manhã, é o segredo para acordar cedo com facilidade.

Para aqueles que precisam seguir o horário comercial – das 9 às 17 horas – e enfrentam dificuldades para acordar cedo, essa abordagem, quando seguida à risca, pode fazer uma diferença significativa. 

Vale destacar que ter horários de sono bagunçados pode atrapalhar o ritmo circadiano, que é o mecanismo natural que regula as funções biológicas do corpo humano.

Esse sono irregular, inclusive, pode estar relacionado ao risco de doença cardiovascular, câncer e diabetes, segundo alguns estudos já sugeriram.

Afinal, quais hábitos adotar para acordar mais cedo?

• Acordar de 2 a 3 horas mais cedo;
• Pegar sol ao ar livre pela manhã;
• Tomar café da manhã o quanto antes;
• Praticar exercício físico pela manhã;
• Almoçar na mesma hora todos os dias;
• Não comer nada depois das 19 horas;
• Cortar a cafeína depois das 15 horas;
• Não tirar cochilos depois das 16 horas;
• Evitar o uso de celular e outros dispositivos eletrônicos antes de dormir;
• Criar uma rotina de sono e seguir os mesmos horários todos os dias;
• Além disso, evitar tanta exposição à luz à noite, pois o organismo usa a luz para sincronizar seu relógio com o ciclo do sol.

Segundo uma análise realizada pelas universidades de Birmingham e Surrey, no Reino Unido, e a Universidade Monash, na Austrália, os participantes que adotaram esses hábitos adiantaram com sucesso seus relógios biológicos em duas horas.

Por fim, os resultados dessa pesquisa, publicada na revista científica Sleep Medicine, também mostraram que as pessoas relataram níveis mais baixos de sonolência, estresse e depressão.