Sinais da diverticulite, doença que fez o Papa passar por cirurgia
Predisposição genética, idade e alimentação com poucas fibras são fatores que podem estar associados à doença
O Papa Francisco foi submetido a uma cirurgia no domingo para tratar a diverticulite. Segundo boletim médico divulgado divulgado pelo Vaticano, ele se recupera bem e deve permanecer internado por uma semana. A doença consiste é uma inflamação na parede do intestino grosso (cólon).
Nos casos leves, a pessoa sofre com dores no abdômen e pode apresentar inchaço na barriga. Porém, nos casos graves, pode acontecer uma complicação que é a perfuração do intestino e vazar fezes para dentro da cavidade abdominal, gerando infecções perigosas.
No entanto, não há uma relação direta entre a doença e o câncer de intestino, apenas alguns sintomas são parecidos.
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Sinais da diverticulite:
A suspeita de um quadro de diverticulite ocorre quando o paciente apresenta febre, mal estar geral, dor permanente no abdômen e parada do funcionamento intestinal. Veja abaixo os sinais em casos leves e graves:
Leve:
- Dor, principalmente no lado inferior esquerdo do abdômen;
- Estufamento da barriga.
Grave
- Dor intensa;
- Febre;
- Náuseas, vômito e sangue nas fezes;
- Dificuldade para evacuar ou eliminar gases.
Como detectar a diverticulite
Alguns exames de sangue, de imagem (como ultrassom e raio-x) e ressonância magnética podem identificar a diverticulite. A colonoscopia também é um caminho, porém, não é considerada o exame ideal para o diagnóstico. A tomografia computadorizada é a mais indicada porque permite uma visualização melhor de eventuais lesões causadas pelo problem.
Tratamento
O tratamento da diverticulite é baseado na utilização de antibióticos por via oral nos casos mais simples e por via venosa nos casos mais complicados, necessitando internação hospitalar.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Coloproctologia, a grande maioria dos casos de diverticulite responde ao tratamento clínico em torno de sete a dez dias.
O médico só recorre à cirurgia em casos mais graves que não melhoram com o tratamento e evoluem para infecção grave no abdômen.
Prevenção
A doença pode estar vinculada à uma dieta pobre em fibras, então, mudar aumentar a ingestão de frutas, legumes, verduras e grãos (como mamão, laranja, damasco, alface, rúcula entre outros) e beber bastante água (2 litros por dia, pelo menos) pode ajudar a diminuir os riscos. Exercícios físicos também são recomendados.