Estes sinais podem indicar doença silenciosa no fígado
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O fígado, peça-chave na harmonia do corpo, desempenha um papel vital, desde a produção de bile até a purificação de toxinas. Porém, uma condição silenciosa, que acomete milhões ao redor do mundo, pode transformar-se em ameaças sérias como cirrose e câncer hepático.
Quando o acúmulo de gordura no fígado ultrapassa os 5%, surge a esteatose hepática – um alerta para desequilíbrios metabólicos que pedem atenção. Mas, afinal, o que leva à formação de gordura no fígado?
Diversos fatores contribuem para esse acúmulo: herança genética, alimentação inadequada, obesidade, diabetes tipo 2 e até o consumo excessivo de álcool. Além disso, certos medicamentos, como corticoides e tamoxifeno, também podem desencadear a esteatose. Por isso, manter-se vigilante e realizar avaliações médicas regulares é essencial.
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Como detectar gordura no fígado?
O diagnóstico geralmente começa com uma ultrassonografia abdominal, capaz de revelar o acúmulo de gordura no fígado. Alterações nas enzimas hepáticas em exames de sangue também são indícios importantes, especialmente em quem já possui fatores de risco.
Quais são as consequências?
O excesso de gordura hepática pode desencadear complicações graves, como hepatite e cirrose, além de estar associado à síndrome metabólica, o que aumenta o risco de doenças cardiovasculares, incluindo infarto e AVC. Esse acúmulo não apenas inflama o fígado, como eleva as chances de desenvolver câncer hepático. Assim, o diagnóstico precoce é fundamental para evitar a progressão.
Como combater?
A esteatose hepática costuma ser enfrentada com mudanças no estilo de vida: uma dieta equilibrada, prática de exercícios e, em muitos casos, a perda de peso, que comprovadamente ajuda a reduzir o acúmulo de gordura. A combinação de exercícios aeróbicos com musculação é especialmente benéfica, promovendo não só a queima de gordura, mas também o fortalecimento muscular e a saúde metabólica e hepática.
Quais os sinais da doença?
Embora a esteatose hepática possa ser assintomática nos estágios iniciais, alguns sintomas podem aparecer: perda de apetite, fadiga, dor abdominal superior, perda de peso involuntária, dor de cabeça persistente, abdômen inchado, desconforto após as refeições, pele e olhos amarelados, fezes claras, coceira na pele e alterações nas enzimas hepáticas.
Em resumo, se há suspeitas quanto à saúde do fígado ou presença de fatores de risco como obesidade, diabetes tipo 2, pressão alta ou consumo de álcool em excesso, é importante buscar orientação médica para uma avaliação detalhada e cuidados preventivos.