Síndrome de Guillain-Barré é contagiosa? Veja sintomas e causas
A doença pode levar à fraqueza muscular, dormência, formigamento e paralisia
Por causa da síndrome de Guillain-Barré, o governo do Peru declarou estado de emergência por 90 dias. Até o momento, a doença incomum matou quatro pessoas no país.
Uma condição neurológica rara, a síndrome Guillain-Barré ocorre quando o sistema imunológico ataca o sistema nervoso periférico, o que causa a inflamação dos nervos.
A condição pode levar à fraqueza muscular, dormência, formigamento e, em casos mais graves, pode causar paralisia.
A síndrome de Guillain-Barré é contagiosa?
De acordo com informações da Fiocruz, a doença não é contagiosa. Isto é: não é possível transmitir a síndrome de pessoa para pessoa, pois a doença é autoimune.
Os sintomas da doença costumam ser motores, e podem atingir os pés, as pernas e depois os braços, o que dificulta o ato de andar e de segurar objetos. Além disso, a condição pode causar paralisia do rosto.
Segundo o Ministério da Saúde, outros sinais de alerta podem indicar a doença, sendo eles:
- sonolência;
- dormência, queimação ou coceira nos pés, pernas e mãos;
- confusão mental;
- crise epiléptica;
- alteração do nível de consciência;
- perda da coordenação muscular;
- visão dupla;
- fraqueza facial;
- tremores;
- redução ou perda do tono muscular.
Afinal, o que causa a doença?
Embora a causa ainda não tenha sido esclarecida, a síndrome de Guillain-Barré está associada a infecções virais anteriores.
Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, a infecção por Campylobacter, que causa diarréia, está na lista das que foram associadas à doença.
Outras infecções que podem desencadear essa doença incluem Zika, dengue, chikungunya, citomegalovírus, vírus Epstein-Barr, sarampo, vírus de influenza A, Mycoplasma pneumoniae, enterovirus D68, hepatite A, B, C e HIV.