Sintomas de linfoma não Hodgkin diagnosticado em Jorge Aragão
Este tipo de câncer tem origem nas células do sistema linfático e que se espalha de maneira não ordenada
O cantor Jorge Aragão foi diagnosticado com um linfoma não Hodgkin, aos 74 anos, e iniciará o tratamento imediatamente, segundo informações de sua assessoria.
A doença é um tipo de câncer no sangue. Diferentemente da leucemia, que tem origem na medula óssea, o linfoma surge no sistema linfático, uma rede de pequenos vasos e gânglios linfáticos, responsável pela defesa do corpo humano.
Existem muitos subtipos diferentes de linfomas não Hodgkin, e eles podem variar em termos de agressividade, comportamento clínico e resposta ao tratamento.
Sinais e sintomas de linfoma não Hodgkin
- Inchaço indolor dos gânglios linfáticos da virilha, axilas e pescoço;
- Suores noturnos intensos, com ou sem febre;
- Febre;
- Erupção cutânea avermelhada, disseminada pelo corpo;
- Náusea, vômitos ou dor abdominal;
- Perda de peso inexplicável;
- Cansaço;
- Coceira;
- Tosse ou dificuldade para respirar;
- Dor de cabeça e dificuldade de concentração.
De acordo com o A.C.Camargo Cancer Center, as formas mais agressivas dos linfomas não Hodgkin podem ter estes e outros sintomas, que incluem:
- Dor no pescoço, nos braços ou no abdômen;
- Dificuldade para respirar;
- Fraqueza nos braços e/ou nas pernas;
- Confusão mental.
Quais os fatores de risco para o linfoma não Hodgkin?
Os pesquisadores ainda não sabem exatamente o que causa esse tipo de linfoma, mas alguns fatores de risco estão associados à doença, que é um pouco mais frequente em homens do que em mulheres.
São fatores de risco:
Idade – o risco de linfomas não Hodgkin aumenta com a idade. A doença é mais comum em pessoas mais velhas, embora alguns subtipos específicos possam ocorrer em crianças e adultos jovens.
Imunossupressão – Pessoas com sistemas imunológicos enfraquecidos, como aquelas que receberam transplantes de órgãos, têm um risco aumentado de desenvolver linfomas não Hodgkin.
Infecções virais – certas infecções virais estão associadas a um maior risco de linfomas não Hodgkin. O vírus Epstein-Barr (EBV), por exemplo, está ligado a alguns subtipos de linfoma, como o linfoma de Burkitt e o linfoma de células do sistema imunológico.
Infecção pelo HIV – pessoas infectadas pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) têm um risco aumentado de desenvolver linfomas não Hodgkin.
Exposição a produtos químicos – a exposição prolongada a certos produtos químicos, como herbicidas, pesticidas e solventes orgânicos, pode aumentar o risco de desenvolver linfomas não Hodgkin.
Tratamento
O tratamento dos linfomas não Hodgkin depende do tipo específico e do estágio da doença. Pode incluir quimioterapia, radioterapia, imunoterapia e terapia direcionada. Em alguns casos, um transplante de células-tronco pode ser recomendado. O prognóstico varia dependendo do subtipo e estágio do linfoma não Hodgkin, mas muitos pacientes respondem bem ao tratamento e têm perspectivas favoráveis de sobrevida.