Os sintomas de pré-eclâmpsia e como prevenir a complicação

Conheça os riscos e saiba como prevenir a pré-eclâmpsia, uma condição que pode afetar a gestante e o bebê

Pré-eclâmpsia: conheça os riscos, os sintomas e saiba como prevenir
Créditos: iStock/Antonio_Diaz
Pré-eclâmpsia: conheça os riscos, os sintomas e saiba como prevenir

No contexto da saúde materna, a pré-eclâmpsia se destaca como uma condição grave que ameaça as vidas de muitas mulheres e seus bebês ao redor do mundo.

Caracterizada principalmente por elevação da pressão arterial, a condição requer atenção especial das gestantes e dos profissionais de saúde. 

O que é pré-eclâmpsia e por que é tão perigosa?

A pré-eclâmpsia é uma condição específica da gravidez que pode se manifestar após a 20ª semana de gestação, caracterizada por alta pressão arterial e frequentemente um aumento significativo na proteína encontrada na urina.

Quando não tratada, pode levar a complicações graves tanto para a mãe quanto para o feto, incluindo risco elevado de morbidade e mortalidade. 

A doença afeta cerca de 5-8% das gestantes. Portanto, as grávidas devem estar atentas a sintomas indicativos de pré-eclâmpsia.

Quais são os sintomas da pré-eclâmpsia?

  • Hipertensão arterial (pressão alta);
  • Proteinúria (excesso de proteína na urina);
  • Inchaço excessivo (edema) nas mãos, pés e rosto;
  • Dores de cabeça intensas;
  • Alterações na visão (visão embaçada, sensibilidade à luz);
  • Dor abdominal superior, geralmente abaixo das costelas, no lado direito;
  • Alterações no estado mental.

Esses sintomas são alarmantes e exigem consulta médica imediata para avaliação e possível intervenção.

O que pode desenvolver pré-eclâmpsia?

Certos fatores de risco aumentam a probabilidade de desenvolver pré-eclâmpsia, como histórico de pré-eclâmpsia em gestações anteriores, idade materna extremamente jovem ou avançada, hipertensão crônica e certas condições autoimunes.

Mulheres com esses fatores de risco devem seguir um acompanhamento médico mais rigoroso durante a gravidez.

O diagnóstico de pré-eclâmpsia é realizado por meio de exames de pressão arterial e testes de urina para verificar a presença de proteína. Uma vez diagnosticada, várias medidas preventivas podem ser adotadas.

A ingestão de ácido acetilsalicílico em doses baixas, iniciada entre a 12ª e a 16ª semana de gestação, mostrou-se eficaz na redução dos riscos associados à pré-eclâmpsia.

O que fazer para evitar a pré-eclâmpsia na gravidez?

  • Acompanhamento médico regular: visite seu obstetra regularmente para monitorar sua pressão arterial e realizar exames de urina e sangue. O acompanhamento constante ajuda na detecção precoce de sinais de pré-eclâmpsia.
  • Controle da pressão arterial: se você já tem hipertensão, siga rigorosamente as orientações médicas para mantê-la sob controle. Isso pode incluir o uso de medicamentos e mudanças no estilo de vida.
  • Dieta saudável: adote uma dieta equilibrada, rica em frutas, legumes, proteínas magras e grãos integrais. Reduza a ingestão de sal e evite alimentos processados.
  • Hidratação adequada: beba bastante água ao longo do dia para manter o corpo bem hidratado.
  • Exercícios físicos: pratique atividades físicas moderadas regularmente, conforme orientação médica. Exercícios ajudam a manter a saúde cardiovascular e o peso adequado.
  • Controle do peso: mantenha um peso saudável antes e durante a gravidez. O excesso de peso é um fator de risco para a pré-eclâmpsia.
  • Suplementação de vitaminas e minerais: tome suplementos vitamínicos prescritos pelo seu médico, como cálcio e ácido fólico, que podem ajudar na prevenção de complicações na gravidez.
  • Evitar estresse: pratique técnicas de relaxamento, como yoga ou meditação, para reduzir o estresse, que pode afetar negativamente a pressão arterial.
  • Conheça seu histórico de saúde: informe seu médico sobre qualquer histórico familiar de pré-eclâmpsia ou outras condições relacionadas. Isso ajuda a definir um plano de prevenção mais específico.

Seguindo essas orientações e mantendo uma comunicação aberta com seu médico, você pode reduzir significativamente o risco de desenvolver pré-eclâmpsia durante a gravidez.