SUS oferece 10 novos tratamentos terapêuticos alternativos
Terapias com o uso das cores e dos cheiros estão entre as novas práticas oferecidas. Confira a lista
Para tratar e prevenir doenças, os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) passam a contar com 10 novos recursos terapêuticos. As práticas baseadas em conhecimentos tradicionais incluem procedimentos como aromaterapia, cromoterapia, hipnoterapia, imposição de mãos e terapia de florais.
Com as novas atividades, o SUS agora passa a ofertar 29 procedimentos alternativos à população.
Além dessas técnicas mais conhecidas, também constam:
- Sabia que existem tipos diferentes de depressão? Conheça os sintomas e tratamentos mais comuns
- 5 dos melhores hospitais da América Latina estão no Brasil; confira ranking
- Descubra como o toque pode aliviar depressão e ansiedade
- Adultos autistas podem apresentar sintomas muito sutis e viverem até o fim sem saber do diagnóstico
Apiterapia: terapia utiliza produtos derivados das abelhas para tratamento terapêutico;
Constelação família: técnica de representação espacial das relações familiares que permite identificar bloqueios emocionais de gerações;
Bioenergética: adota a psicoterapia corporal e exercícios terapêuticos para ajudar na liberação de tensões do corpo e problemas emocionais;
Geoterapia: um tratamento holístico e natural que utiliza elementos da terra, como argila, barro, pedras e cristais, como ferramentas para curar desequilíbrios físicos e emocionais.
Ozonioterapia: utiliza a aplicação de uma mistura dos gases oxigênio e ozônio, por diversas vias de administração, com finalidade terapêutica. É usada na odontologia, oncologia e neurologia.
Em 2006, quando foi criada a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) eram ofertados apenas cinco procedimentos. Após 10 anos, em 2017, foram incorporadas 14 atividades, chegando as 19 práticas disponíveis, como ayurveda, homeopatia, medicina tradicional chinesa, medicina antroposófica, plantas medicinais/fitoterapia, arteterapia, biodança, dança circular, meditação, musicoterapia, naturopatia, osteopatia, quiropraxia, reflexoterapia, reiki, shantala, terapia comunitária integrativa, termalismo social/crenoterapia e yoga.
O Conselho Federal de Medicina reconhece apenas dois desses 19 tratamentos atualmente disponíveis. São eles: acupuntura e homeopatia. A entidade também apoia o pilates como tratamento complementar no processo de reabilitação.
Terapias mais utilizadas
As terapias alternativas estão presentes em 9.350 estabelecimentos em 3.173 municípios, sendo que 88% são oferecidas na Atenção Básica. Em 2017, foram registrados 1,4 milhão de atendimentos individuais em práticas integrativas e complementares. A estimativa é que cerca de 5 milhões de pessoas por ano participem dessas práticas no SUS.
Atualmente, a acupuntura é a mais difundida com 707 mil atendimentos e 277 mil consultas individuais. Em segundo lugar, estão as práticas de Medicina Tradicional Chinesa com 151 mil sessões, como taichi-chuan e liangong.
De acordo com o Ministério da Saúde, evidências científicas têm mostrado os benefícios do tratamento integrado entre medicina convencional e práticas integrativas e complementares.
Leia também: