‘Toda população de SP será vacinada até o fim do ano’, diz Doria
Governador de SP disse que não há risco de vacinados com a primeira dose ficarem sem a segunda aplicação
O governador de São Paulo João Doria (PSDB) disse em entrevista ao UOL que toda a população do estado será vacinada contra a covid-19 até o fim de 2021. “Até o final do ano, sim. Vamos seguir o plano nacional de imunização. E onde o plano nacional não atuar, o plano estadual vai”, disse Doria.
Até esta terça-feira, 2, quase 480 mil pessoas entre trabalhadores da saúde, indígenas, quilombolas, idosos residentes em instituições de longa permanência e pessoas com deficiência institucionalizadas já receberam a primeira dose da vacina contra a covid-19, segundo o vacinômetro do governo.
Assim como os demais estados, São Paulo está utilizando as duas vacinas aprovadas para uso emergencial pela Anvisa: a CoronaVac, desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com a biofarmacêutica chinesa Sinovac, e a vacina de AstraZeneca/Oxford.
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Ainda de acordo com o governador, São Paulo não corre o risco de ficar sem doses para a segunda aplicação dos já imunizados. “Aqui não há risco. Teremos a segunda dose para todos que tomaram a primeira”, afirmou.
Na entrevista, Doria ainda criticou o presidente Jair Bolsonaro que apostou apenas da vacina de Oxford. “O governo federal errou, e errou feio, ao escolher uma vacina. Hoje, o que sustenta o programa nacional é a vacina do Butantan, que chegou a ser proibida pelo presidente Jair Bolsonaro”, afirmou.
Produção de vacinas
Na segunda-feira, 1º, o governo paulista confirmou a liberação de um segundo lote de 5,6 mil litros de insumos na China para a produção de mais 8,7 milhões de doses da vacina do Instituto Butantan no Brasil. A chegada da matéria-prima está prevista para o próximo dia 10.
Com duas cargas de matéria-prima vindas da China, Instituto Butantan vai produzir 600 mil doses diárias a partir do dia 25 de fevereiro, totalizando mais de 17,3 milhões de doses prontas até meados de março.
Uma terceira remessa de insumos ainda está prevista para chegar no início de março. A expectativa do Instituto Butantan é a de receber, até abril, insumos para produção das 40 milhões de doses.