Troca de fralda: veja como o momento favorece as trocas afetivas

Você já pensou que o momento da troca de fralda, em que acabamos nos focando no aspecto da higiene do bebê, também é uma importante oportunidade para estabelecer um vínculo com o pequeno? Esse é o foco de um artigo escrito por Patrícia L. Paione Grinfeld no site Ninguém Cresce Sozinho.

De acordo com a autora, este momento do trocador é também quando beijamos, tocamos, mordiscamos e cheiramos o bebê, o que o ajuda a estabelecer um contato prazeroso com o próprio corpo. Ali, o adulto também convoca o bebê a interagir com cantigas e brincadeiras.

Na troca de fraldas, o cuidador e a criança trocam brincadeiras e carinhos

Mais tarde, com dois meses, o próprio bebê passará a ecoar sons para se comunicar, enquanto, aos quatro, vai imitar seu cuidador com a boca e as mãos. Com cinco ou seis meses, a criança costuma agarrar o rosto de seu cuidador com as mãos e, aos sete ou oito, dispara a conversar com gestos e brincadeiras.

Ainda segundo a autora, quando o adulto se conecta a essa interação, o trocador se torna um espaço também de “trocas afetivas”. Há também outra função, de exploração do próprio corpo. Ali, meninos e meninas tocam seus genitais, o que é comum e deve ser tratado com naturalidade: “Se essas situações tiram o adulto do eixo, corre-se o risco de as trocas de fralda se tornarem um momento de cuidados mecânicos e higienistas”.

Momento da troca de fraldas ajuda no desenvolvimento do bebê e no processo de estreitar vínculos

O texto ainda fala de um modelo de trocador criado por Emmi Pikler, pediatra e fundadora do Instituto Lóczy, da Hungria, que tem barras laterais. Desse modo, permite que o bebê fique em pé no trocador com segurança e explore ainda mais este momento.

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