Vacina de Oxford gera ‘forte resposta imune’ em idosos, diz revista
A vacina de Oxford é uma das quatro que estão na fase 3 de testes no Brasil
A vacina contra o novo coronavírus, que está sendo desenvolvida pela Universidade de Oxford, em parceria farmacêutica AstraZeneca, gera uma forte resposta imune entre os idosos, A revelação foi feita nesta segunda-feira, 26, pelo jornal britânico Financial Times.
Segundo a publicação, a vacina de Oxford gera entre os idosos anticorpos e as chamadas células T, cujo principal propósito é identificar e matar organismos invasores ou células infectadas.
A vacina foi testada em idosos com idades de 56 a 69 anos e em um segundo grupo, com 70 anos ou mais no Reino Unido. Em julho, a universidade já havia divulgado resultados em voluntários mais novos, com idades de 18 a 55 anos de idade.
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De acordo com o Financial Times, a vacina de Oxford desencadeia anticorpos protetores entre os mais idosos, justamente o grupo considerado como prioritário em uma primeira fase de vacinação. O jornal cita duas fontes que fazem parte do projeto.
As conclusões devem ser publicadas em uma revista científica em breve.
A vacina desenvolvida de Oxford é a principal aposta do governo Jair Bolsonaro contra à covid-19. Os testes no Brasil estão na fase 3, que é quando a eficácia da vacina é verificada a partir do monitoramento de milhares de voluntários.
Na semana passada um voluntário morreu no Brasil, em caso que não teve detalhes divulgados, mas segundo informações publicadas por veículos de imprensa, a pessoa teria recebido placebo ao invés da vacina.