Vanderlei Luxemburgo é diagnosticado com câncer de pele
O técnico do Vasco realizou biópsia em três pintas e uma dela foi é maligna
O técnico do Vasco, Vanderlei Luxemburgo, de 67 anos, foi diagnosticado com câncer de pele. Ele passou por uma biópsia na semana passada, na qual foram retiradas três pintas do nariz e o procedimento apontou uma como maligna. As informações são do portal do Globo Esporte.
Após a identificação, Luxemburgo passará por uma raspagem no local. O treinador, no entanto, ainda não informou se fará o procedimento antes do término do Campeonato Brasileiro.
Segundo o Globo Esporte, o médico do técnico recomendou que o procedimento seja realizado em até três meses.
Talvez ele precise se ausentar de treinamentos do time, mas se isso irá, mesmo, ocorrer, ainda não foi confirmado.
Vanderlei Luxemburgo tem contrato com o Vasco até o fim de 2019 e negocia continuar no clube no ano que vem.
Câncer de pele
Câncer de pele é o mais frequente no Brasil e no mundo, causado principalmente pela exposição excessiva ao sol. Só no país, cerca 180 mil brasileiros são diagnosticados por ano com a doença.
Este tipo de câncer ocorre pelo crescimento anormal das células que compõem a pele e são classificados em dois tipos: câncer de pele melanoma e câncer de pele não melanoma.
Tipos de câncer de pele
Melanoma
O câncer de pele melanoma tem origem nas células produtoras da melanina, substância que determina a cor da pele, e é mais frequente em adultos brancos.
Ele pode aparecer em qualquer parte do corpo, na pele ou mucosas, na forma de manchas, pintas ou sinais. Em pessoas de pele negra, é mais comum nas áreas claras, como palmas das mãos e plantas dos pés.
Embora o câncer de pele seja o mais frequente no Brasil e corresponda a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país, o melanoma representa apenas 3% desse total.
Mas é bom ficar de olho! Esse é o tipo mais grave, devido à sua alta possibilidade de provocar metástase, ou seja, quando o câncer vai para outros órgãos.
Nos últimos anos, houve grande melhora na sobrevida dos pacientes com melanoma, principalmente devido à detecção precoce do tumor e à introdução dos novos medicamentos imunoterápicos.
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Não Melanoma
O câncer de pele não melanoma é o mais frequente no Brasil, responsável por 30% de todos os casos de tumores malignos registrados no País.
Apesar de ser muito frequente, ele tem alta chance de cura, desde que seja detectado e tratado precocemente.
Entre os tumores de pele, o não melanoma é o mais frequente e de menor mortalidade, mas pode deixar mutilações bastante expressivas se não for tratado adequadamente.
O câncer de pele não melanoma apresenta tumores de diferentes tipos. Os mais frequentes são:
- O carcinoma basocelular, o mais comum e também o menos agressivo: se caracteriza por uma lesão (ferida ou nódulo), e apresenta evolução lenta;
- O carcinoma epidermoide: também surge por meio de uma ferida ou sobre uma cicatriz, principalmente aquelas decorrentes de queimadura. A maior gravidade do carcinoma epidermoide se deve à possibilidade de apresentar metástase.
Ambos os tipos são tratados, de forma integral e gratuita, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Para mais informações, clique aqui.