Variante de Manaus já aparece em 90% das amostras de SP
Pesquisa que visa compreender evolução e circulação do novo coronavírus mostra que a variante brasileira já domina o estado de SP
A variante P.1, descoberta pela primeira vez em Manaus, se espalhou pelo país. No estado de São Paulo, ela já corresponde a 90% das amostras analisadas pelo Instituto Adolf Lutz. Em três meses, a presença dessa cepa no estado quadruplicou, segundo um estudo divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde.
A P.1 é considerada uma variante de preocupação pela Organização Mundial da Saúde (OMS) porque possui uma carga viral maior que as outras, e, portanto, tem é mais fácil de ser transmitida. Um estudo internacional feito com participação do Instituto de Medicina Tropical (IMT) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) mostrou que a P.1 pode ser de 1,7 a 2,4 vezes mais transmissível que outras linhagens do coronavírus.
Para se ter uma ideia do poder de penetração dela na população, em janeiro, a P.1 representava 20% dos sequenciamentos. Já em fevereiro, correspondia a 40%. Em março, a 80% e em abril estava presente em 90% das amostras.
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O levantamento identificou ao todo a presença de 21 linhagens diferentes circulando pelos municípios paulistas. Além da P.1, foi rastreada a cepa do Reino Unido (B.1.1.7), também considerada uma variante de preocupação.
E o que isso quer dizer?
Que mais do que antes é preciso redobrar os cuidados! Com mais pessoas contaminadas com a variante P.1 em uma população, maiores as chances do vírus circular mais livremente.
Lembrando que o vírus da covid-19 é invisível e pode ficar suspenso no ar por horas. Por isso, o correto é evitar ao máximo ambientes fechados sem ventilação e aglomerações.
E sabe aquela regra dos dois metros de distância entre as pessoas? Estudos têm mostrado que isso pode não ser tão seguro como se pensava quando o ambiente não tem ventilação. Quer entender melhor isso? Então, dá uma conferida neste link.