Jovem conta que visão embaçada foi primeiro sinal de doença rara
A condição afeta principalmente mulheres jovens e míopes, com sintomas que variam de pessoa para pessoa
A visão embaçada chamou a atenção de Alisha Khan. Os dias foram passando e ela continuou vendo uma mancha cinza em seu olho direito, com linhas trêmulas, para onde quer que olhasse. O que ela não suspeitava que esse era o primeiro sinal de doença rara.
A jovem foi diagnosticada com Coroidopatia Interna Pontuada, um distúrbio inflamatório que afeta a camada vascular do olho.

A doença afeta principalmente mulheres jovens e míopes, com sintomas que incluem ponto cego, visão turva, visão distorcida e flashes de luz. A maioria dos casos se resolve por conta própria, mas a inflamação pode causar perda de visão permanente.
- 5 cidades em Minas Gerais ótimas para ir com amigos ou em casal
- 7 melhores destinos na Europa para viajantes 65+
- Bristol e Unifesp destacam 4 exercícios que diminuem o risco de Alzheimer
- Escola em SP abre vagas em curso gratuito de maquiagem e visagismo
Segundo a jovem, os médicos disseram que sua condição estava estável e que não havia com o que se preocupar, porém, um ano depois, ela notou uma mancha cinza e correu para o hospital. Foi quando o médico disse que ela precisaria de uma injeção de esteroide de emergência no olho.
“A certa altura, tive cerca de oito lesões na parte de trás do olho; os vasos sanguíneos estavam vazando. É isso que causa as manchas cinzentas e havia muita inflamação”, contou ela ao jornal The Sun.
Alisha ainda segue em tratamento e precisou se afastar do trabalho com dificuldades de enxergar.
Coroidopatia Interna Pontuada
A Coroidopatia Interna Pontuada é uma doença inflamatória bilateral, que costuma ocorrer entre os 20 e os 30 anos de idade, em mulheres míopes e saudáveis.

Nessa doença, os médicos observam no fundo ocular pequenas manchas branca-amareladas e redondas, localizadas ao nível do epitélio pigmentado da retina e coroideia interna.
Não está claro o que desencadeia a Coroidopatia Interna Pontuada, mas acredita-se que a condição envolva predisposição genética e fatores ambientais.