OMS diz que XE pode ser a mais transmissível de todas as variantes
Mais de 600 casos da variante XE foram relatados no Reino Unido, de acordo com autoridades de saúde
A subvariante da Ômicron BA.2 tornou-se a cepa dominante nos EUA, mas especialistas internacionais em saúde estão colocando um foco maior em uma nova variante híbrida que pode até ser mais trasnmissível, a XE.
De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde) ela pode ser mais infecciosa dentre todas as versões já identificadas do coronavírus.
A variante XE é recombinante, ou seja, é composta por material genético de duas outras cepas, que neste caso são BA.1, a cepa original da Ômicron, e BA.2, chamada de subvariante da Ômicron.
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De acordo com uma atualização epidemiológica publicada em 29 de março pela OMS, as estimativas mostram que o XE pode ser 10% mais fácil de se espalhar em comparação à BA.2. Porém, esse dado requer confirmação adicional.
Como surgiu
A variante foi detectada pela primeira vez no Reino Unido em meados de janeiro e, desde então, 600 casos foram relatados no país.
A Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido disse que está monitorando o XE junto com dois outros recombinantes, XD e XF, que são compostos pelas cepas Delta e BA.1.
As autoridades de saúde do Reino Unido explicaram no final de março que havia “evidências insuficientes para tirar conclusões sobre a vantagem de crescimento ou outras propriedades dessa variante”.
“Esta recombinante em particular, XE, mostrou uma taxa de crescimento variável e ainda não podemos confirmar se ele tem uma verdadeira vantagem de crescimento”, disse Susan Hopkins, consultora médica chefe da UKHSA.