13 sugestões para viajar nos livros

Listamos abaixo 13 sugestões para viajar nos livros. E para você, qual livro te fez viajar?

O Safári da Estrela Negra
de Paul Theroux

Capa do livro “O Safári da Estrela Negra”
Capa do livro “O Safári da Estrela Negra”

O escritor é homem de ação. Não viaja na mala dos outros e adota uma escrita provocativa ao levantar questões e desafios que podem colaborar com a compreensão de um lugar. No caso deste livro — a África–, quando viajou do Cairo à Cidade do Cabo, utilizando todos os possíveis meios de transporte terrestre. Theroux transita entre universos distintos de vilarejos a metrópoles, de histórias do passado a descobertas que nos fazem enxergar com outros olhos o continente africano. O fascínio que exercem as viagens deste escritor tem a ver com a realidade crua e nua, não importando o local ou as pessoas.
Editora: Objetiva

Marajó, a Ditadura da Água
de Giovanni Gallo

Capa de “Marajó, a Ditadura da Água”
Capa de “Marajó, a Ditadura da Água”

Você conhece a Ilha de Marajó? Padre Gallo, “Galinho”, como era carinhosamente chamado pelos marajoaras, retrata seus anos de experiência na ilha, rende surpreendentes relatos da vida de seus moradores, dos mitos e visagens, da pajelança, do folclore, da gastronomia, da medicina da terra, da pesca, das plantas e animais da maior ilha fluviomarinha do mundo. Viajar neste livro nos oferece acesso ao passado da ilha que ainda permanece no presente.

Dicionário do Viajante Insólito
de Moacir Scliar

Capa de “Dicionário do Viajante Insólito”
Capa de “Dicionário do Viajante Insólito”

De A a Z um bem-humorado conjunto de histórias, dicas e lembranças contadas pelo escritor – viajante contumaz – que com sua escrita ágil e elegante resulta em histórias literalmente tocadas pela graça. Scliar recorre ao tema ‘Viagem’ para praticar a boa literatura, percorrendo países e perscrutando a alma do turista num relato saboroso que conduz a situações em que muitos de nós certamente nos identificaremos.
Editora: L&PM

As Cidades Invisíveis
de Ítalo Calvino

Capa de “As Cidades Invisíveis”
Capa de “As Cidades Invisíveis”

Ler Calvino às vezes dá um trabalho dos diabos, de tanta cultura, mas sempre vale a pena. É o que acontece com As Cidades Invisíveis, livro surpreendente de textos curtos, e no qual cada página nos revela uma surpresa – e com frequência dentro dela outra surpresa. Após a leitura desse livro o leitor, com certeza, verá a cidade visitada de maneira diferente, pois ela deixa de ser um conceito geográfico para se tornar símbolo complexo da existência humana.
Editora: Companhia das Letras

Viagens de um Repórter
de Paulo Ramos Derengoski

Capa do livro “Viagens de um Repórter”
Capa do livro “Viagens de um Repórter”

Um provérbio persa avalia que o homem só pode amadurecer quando viaja. Talvez por conta disso Paulo Ramos Derengoski bateu pernas nos quatro cantos do mundo. E, convida o leitor a conhecer essas terras pelo seu lado aprazível e bem-humorado. São pequenas histórias que nos trazem regiões de alhures apresentadas por um jornalista que possui visão do mundo com conhecimento histórico, geográfico e político e que aborda aspectos culturais, divertidos e exóticos das diversas nações que visitou.
Editora: Insular

O Flâneur – Um passeio pelos paradoxos de Paris
de Edmund White

Capa do livro “O Flâneur – Um passeio pelos paradoxos de Paris”
Capa do livro “O Flâneur – Um passeio pelos paradoxos de Paris”

“Passear pelas ruas de Paris te incapacita depois a flanar em qualquer outro lugar, incluindo Paris”. Esta frase bem-humorada do poeta John Ashbery, poderia ser bem utilizada por White ao definir seus itinerários pela capital francesa. Também induz algo como: fuja dos guias turísticos e faça você mesmo seu roteiro, pois tudo pode acontecer em suas andanças, como encontrar uma loja para artigos de feitiçaria ou a própria quitanda que foi cenário do filme ‘O fabuloso destino de Amelie Poulain’. Paris é tanto geradora de ideias, como de maneirismos, e de modas que contribui para seu status de única.
Editora: Companhia das Letras

Marca – D’Água
de Joseph Brodsky

Capa do livro “Marca – D´Água”
Capa do livro “
Marca – D´Água”

Uma viagem para conhecer Veneza pelas mãos de Brodsky não vai, literalmente, por água abaixo. Com sua observação pertinaz, não espere descrições detalhadas, informações úteis, erudição. A cidade é pura sedução pelo modo como oferece acesso ao seu passado. Brodsky compartilha com o leitor ideias, imagens, passeiozinhos ensaísticos, humor, leveza – e também sarcasmo. Mas sobretudo a beleza da “Sereníssima” dos poetas.
Editora: Cozac Naify

As Vozes de Marrakech
de Elias Canetti

Capa do livro “As Vozes de Marrakech”
Capa do livro “As Vozes de Marrakech”

Uns escrevem baseados na imaginação, outros se fixam em experiências de vida. Esta última baliza a escrita de Canetti. Livre das informações turísticas, o autor percorre com passe livre sua jornada pelas vielas, mercados e mesquitas de Marrakech. Observa os paradoxos do mundo árabe, mas trata com tolerância essas diferenças com a sociedade ocidental moderna. Nos sacode com um panorama dessa cultura em episódios narrados de forma leve e as vezes irônicos. A explicação: “em viagem, aceitamos o que vier, a indignação fica em casa”.
Editora: Cozac Naify

Granta/2 – Longe Daqui
de diversos autores

Capa do livro “Granta/2 – Longe Daqui”
Capa do livro “Granta/2 – Longe Daqui”

O conjunto de contos aqui reunidos poderia se resumir num roadmovie da contemplação por parte de seus autores, entre eles, Amitav Ghosh, Ismail Kadaré, Ignácio de Loyola Brandão, Ricardo Lísias. Todos têm em comum a viagem como projeto. As histórias contadas, algumas com pitadas de humor, se radicalizam e se recusam a fazer concessões. Muitas delas provam que a vida real é muito mais interessante que a ficção.
Editora: Alfaguara

Em se Plantando, Tudo Dá
de Mylton Severiano e Kátia Reinisch
fotos de Iolanda Husak

Capa do livro “Em se Plantando, Tudo Dá”
Capa do livro “Em se Plantando, Tudo Dá”

O que faz esse livro sobre a flora brasileira estar inserido nesse contexto de viagens? Tudo. É bom demais. Primeiro porque viajamos pelas nossas verdadeiras “raízes”, e assim poderemos cada vez mais nos orgulhar de nossa natureza. Primeiro novamente, porque foi escrito por Mylton Severiano, um dos melhores jornalistas do Brasil, que com uma escrita fina e fluida, colhe juntamente com Katia Reinisch, textos sobre plantas flores e frutos, suas propriedades alimentícias e até medicinais. E para completar, histórias, lendas, provérbios, sinônimos saborosos, versos, serventia, receitas, canções e curiosidades sobre as plantas.
Editora: Leitura

Viva o Brasil
de Heitor e Silvia Reali

Capar do livro “Viva o Brasil”
Capar do livro “Viva o Brasil”

O que faz o encanto de um lugar é, não raro, seu mistério, o que tem de inexplicável. “Viva o Brasil” com textos, imagens e ilustrações capta essa indefinível zona fronteiriça entre realidade e tudo o que transborda: sonho, magia e superstições. Um passeio pelo Brasil com registros de histórias, personagens do passado e do presente, paisagens únicas, curiosidades, cores, sabores, sons e aromas. E, revelações sobre aqueles cantinhos de nosso território que só visitando para acreditar.
Editora: Leitura

A Arte de Viajar
de Alain de Botton

Capa do livro “A Arte de Viajar”
Capa do livro “A Arte de Viajar”

Na busca da felicidade está o filósofo Alain de Botton com seu livro “A arte de viajar”. Em estilo simples e direto, o autor mostra que o melhor da viagem depende muito mais de nosso estado de espírito do que do destino escolhido. Divide suas experiências sobre o processo de uma viagem com grandes nomes da cultura, como o poeta Baudelaire, o escritor Gustave Flaubert, e o artista Van Gogh, dentre alguns. Mas acrescenta um toque especial ao afirmar que “todo mundo adora escapar da própria vida, e o viajante parece ser alguém que sempre encontra novas experiências – e talvez novos amores”.
Editora: Intrínseca

Os Pés Alados de Mercúrio
de Luis Pellegrini

Capa de “Os Pés Alados de Mercúrio”
Capa de “Os Pés Alados de Mercúrio”


O autor evoca o deus dos viajantes para contar como o impacto de cada viagem é importante para o processo de autoconhecimento. A viagem pode ser uma experiência transformadora. Para isso devemos viajar com a consciência desperta, com os sentidos ligados e o coração limpo. “Toda a viagem no mundo exterior corresponde de algum modo a uma experiência no mundo interior. E toda a aventura no mundo interior modifica nossa percepção do mundo exterior”, esclarece Pellegrini que através das viagens terminou por encontrar-se consigo mesmo.
Editora: Axis Mundi

* Algumas das nossas sugestões podem ser encontradas somente em sebos

Em parceria com Viramundo e Mundovirado

Site de viagens e descobertas. Sugestões para despertar a mudança que o viajante, mesmo sem o saber, deseja. Viajar muda também seu interior, daí “viajar para se descobrir”

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