5 destinos perfeitos para conhecer na primavera

Época é a ideal para fugir das superlotações, dos preços altos, do calor escaldante e do frio descomunal

Há zilhões de motivos para escolher a primavera para viajar. Mas os mais importantes são dois: é baixa temporada, época em que os preços estão mais em conta, e o clima é o mais agradável do ano.

Para fugir das superlotações, dos preços altos, do calor escaldante e do frio descomunal, o buscador de voos Viajala.com.br separou os melhores destinos nacionais para viajar nessa primavera.

1 – Praia de Pipa (RN)

Pipa é considerada uma das melhores praias do Brasil
Créditos: Luísa Dalcin/Viajala
Pipa é considerada uma das melhores praias do Brasil

Uma das praias mais famosas e cobiçadas do Brasil tem tudo para ser, claro, cara e lotada, mas o Viajala já fez um post explicando que não é bem assim. Mas Pipa tem uma espécie de intervalo da redenção, uma época específica em que viajar para lá é só maravilha, com praias desertas e preços em conta, e essa época é a primavera.

De abril a julho, é a temporada de chuvas. De agosto a setembro, é a temporada de ventos. De dezembro a fevereiro, a pequena vila de pescadores ferve de gente, especialmente entre o Ano-Novo e o Carnaval.

Resta visitá-la entre outubro e novembro, quando as chuvas e os ventos já cessaram e a alta temporada ainda não começou. Quem quer ainda mais calmaria, pode priorizar viagens durante a semana, quando a cidade é mais vazia e mais barata.

2 – Piranhas (AL)

Piranhas, um pontinho colorido na região do Xingó
Créditos: Luísa Dalcin/Viajala
Piranhas, um pontinho colorido na região do Xingó

Quem quer conhecer o Rio São Francisco e mergulhar nas águas que banham o imponente Cânion do Xingó vai direto para a cidade de Canindé, no Sergipe, a 200 quilômetros de Aracaju. Mas e se dissermos que a melhor cidade-base para conhecer essa beleza sergipana fica em… Alagoas?

Enquanto Canindé é um ponto de partida mais rústico para os passeios do Xingó, a encantadora e colorida Piranhas, pequena cidade alagoana fundada no fim do século 19, é muito mais pitoresca – e a distância para o ponto turístico é basicamente a mesma. Ela também fica às margens do São Francisco e pertinho do Olho D’água do Casado, vilarejo de onde saem as embarcações.

Como nos meses da alta temporada, entre dezembro e fevereiro, o sol castiga mais na região do Cangaço, é melhor adiantar um pouco a viagem para a primavera, principalmente entre o fim de setembro e o começo de novembro. Nessa época, a temperatura é mais amena e a chance de chuva, menor, o que favorece na hora de fazer trilhas, passeios de barco, mergulhos no Velho Chico…

3 – Alter do Chão (PA)

Ilha do Amor, em Alter de Chão, em Santarém, no Pará
Ilha do Amor, em Alter de Chão, em Santarém, no Pará

Brasileiro adora praia, mas, muitas vezes, esquece de considerar algumas pérolas do Norte, que são as praias de rio. Lá, dá para ficar encantado com a textura finíssima da areia branquinha e o vai e vem das águas mesmo estando a quilômetros de qualquer oceano. Um dos melhores pontos para viver essa experiência é Alter do chão, uma vila de pescadores a 30 quilômetros de Santarém, no Pará, acessível pelo rio ou por terra.

Além de aproveitar a culinária típica, fazer trilhas ecológicas e observar animais nativos, como os botos, Alter do Chão ainda apresenta alguns fenômenos incríveis da natureza. Um deles é o encontro do clarinho Rio Tapajós com o lamacento Amazonas, onde eles não se misturam e formam apenas uma linha bem visível, que se movimenta e divide a água em duas cores.

Outra atração local é a Praia do Amor, rasinha e banhada pelas águas mornas do Rio Tapajós. Para conhecer esse “Caribe” do Norte, o melhor é ir justo quando vai chegando a primavera. No “verão amazônico”, a estação seca, entre agosto e dezembro, o nível da água do rio baixa e diversos bancos de areia vão aparecendo na paisagem.

4 – Lençóis Maranhenses (MA)

O Maranhão guarda uma das paisagens naturais mais bonitas das Américas
O Maranhão guarda uma das paisagens naturais mais bonitas das Américas

Este parque nacional fica em Barreirinhas, no Maranhão, e possui algumas das paisagens mais surreais desse Brasil. O problema é que as protagonistas, as lagoas, costumam sumir no período de seca, que começa em novembro no estado.

A paisagem é mais estonteante a partir de junho, quando as chuvas já encheram as lagoas que permeiam as dunas. Como em julho, por causa das férias escolares, os preços podem subir, é melhor marcar o seu passeio entre agosto e o começo de outubro.

A dica é reservar alguns dias para explorar a região e nem pensar em fazer bate-volta a partir de São Luís. Primeiro, porque é longe – são mais de 250 quilômetros e a viagem costuma durar quatro horas. E segundo, porque imprevistos acontecem: trilhas podem ser mais difíceis que o esperado e tomar mais tempo; pode nublar ou ventar muito, atrapalhando a visita; ou o acesso às lagoas, por estradas de areia, pode ficar fechado.

5 – Fernando de Noronha, PE

Noronha, o paraíso nacional do mergulho
Noronha, o paraíso nacional do mergulho

Eis um dos destinos mais desejados do país – tanto por brasileiros quanto por estrangeiros. Isso significa que, sim, Noronha é um destino caro, independente da temporada. Mas é ainda mais caro na alta, ou seja, esse é o primeiro motivo para evitar o verão e apostar na primavera para essa viagem.

Mas o segundo motivo é ainda mais válido: o mergulho. No blog do Viajala, há um guia de mergulho na América Latina e Noronha é o top 1 no quesito. Seja apenas com snorkel, seja no modo hard, com cilindro, o mergulho lá é indicado principalmente entre agosto a novembro – nos outros meses, as águas costumam estar turvas. Em setembro, mês que abre a primavera, a visibilidade do mar de Noronha chega no seu máximo.

Em parceria com Viajala Brasil

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