5 lugares que tão dando aula de turismo consciente no Brasil
Mais do que tendências, essas dicas representam um novo jeito de viajar
Com os dias cada vez mais quentes e as mudanças climáticas batendo à nossa porta, pensar em como viajamos nunca foi tão importante. Com as dicas da Catraca Livre você verá que é possível aproveitar o Brasil com responsabilidade.

Mais do que tendências, essas escolhas representam um novo jeito de viajar. A ideia é curtir os lugares sem deixar um rastro negativo, tanto ambiental quanto social. Tem opções no litoral, no interior e na floresta — todas com iniciativas reais de sustentabilidade.
Bonito (MS): turismo que respeita a natureza

Bonito é referência nacional quando se fala em turismo responsável. O município do Mato Grosso do Sul conta com uma gestão que controla o número de visitantes em cada atração natural.
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Os passeios são feitos com guias locais e as empresas seguem normas ambientais rígidas. A transparência nas águas é mantida graças ao controle de atividades humanas nas redondezas.
Além disso, parte da renda do turismo vai para projetos ambientais e capacitação da comunidade. Isso gera um ciclo de preservação e renda.
Alter do Chão (PA): natureza viva e economia local

Alter do Chão, no Pará, é um exemplo de como o turismo pode fortalecer pequenos empreendedores e iniciativas coletivas. A vila é conhecida pelas praias de rio e pela atuação de associações locais.
Os passeios em igarapés são promovidos com apoio de guias e moradores, que atuam diretamente no cuidado com o ambiente. O turismo ali é feito com respeito ao ritmo local.
Projetos como a cooperativa de turismo fluvial sustentável garantem que a renda circule dentro da comunidade, sem grandes intervenções externas.
Chapada dos Veadeiros (GO): consciência ecológica em cada trilha

A Chapada dos Veadeiros, em Goiás, combina paisagens incríveis com uma comunidade muito ativa em ações de preservação. O acesso ao Parque Nacional é organizado para não sobrecarregar as trilhas.
Iniciativas locais de hospedagem seguem princípios de construção ecológica, uso de energia solar e compostagem. Além disso, há apoio constante ao trabalho de guias e produtores da região.
A vila de São Jorge, base de muitos viajantes, é um exemplo de como o turismo pode gerar renda sem perder o foco na conservação.
Fernando de Noronha (PE): ilha com controle consciente

Fernando de Noronha tem regras claras para preservar seu ecossistema. A entrada de turistas é limitada e há taxa ambiental obrigatória que ajuda a manter os projetos de conservação da ilha.
A maioria das praias tem controle de acesso e fiscalização para garantir que a fauna e a flora marinhas não sejam prejudicadas. É comum ver ações educativas durante os passeios.
As hospedagens precisam seguir regras ambientais específicas, e iniciativas de reciclagem e compostagem são incentivadas em toda a ilha.
Jalapão (TO): natureza com foco na conservação

O Jalapão, no Tocantins, tem ganhado destaque como destino de natureza com foco em sustentabilidade. A maioria dos passeios é feita com agências locais que seguem regras de baixo impacto.
A visitação aos fervedouros, por exemplo, é limitada e fiscalizada. Isso evita danos ao solo e à vegetação. A comunidade tem papel importante no controle das atividades turísticas.
Alguns projetos na região oferecem vivências em comunidades quilombolas, com foco em trocas responsáveis e valorização das tradições locais.
Como escolher um destino sustentável
Antes de viajar, pesquise se o destino tem políticas públicas voltadas ao meio ambiente. Veja se há controle de visitantes, incentivo à economia local e preservação dos recursos naturais.
Dê preferência a lugares onde o turismo é uma via de mão dupla: quem vai se diverte, mas também colabora com quem vive ali. Isso faz toda a diferença a longo prazo.
Outra dica é observar os tipos de hospedagem e transporte disponíveis. Empresas que investem em energia limpa e boas práticas ambientais geralmente deixam isso bem claro em seus sites.