5 passeios imperdíveis para fazer em Vancouver

A Cátia Noronha, do blog Todas as Mães, conta como foi a experiência de viajar de motorhome com a família pelo Canadá

Vancouver foi a última etapa de uma viagem no Canadá que começou em Calgary e passou por uma road trip pelas montanhas rochosas a bordo de um motorhome. Depois de devolver o veículo em Calgary, embarcamos no avião rumo a Vancouver.

Alguns passeios que tínhamos um certo interesse ficaram de fora desse roteiro, como voo de hidroavião, passeio de barco para avistar as baleias, bate e volta para a ilha de Vitória e até um dia em Seatlle (que fica a 230 km de Vancouver, em Washington, nos EUA. Dá para ir de carro ou de trem). Ainda que esses passeios ficaram de fora, batemos muita perna por Vancouver e deu para aproveitar bastante.

Para pegar um táxi do aeroporto, paga-se uma taxa fixa de acordo com a zona que você vai. Nós pagamos CAD 30 (CAD = dólar canadense) para chegar até o nosso hotel. Atenção: não existe Uber em Vancouver (apenas Uber Eats). Em um bate papo rápido com um taxista, ele nos contou que foi e continua sendo uma briga forte para não deixarem o aplicativo atuar na cidade. Dei uma pesquisada e de fato existe uma proibição até setembro de 2019 de empresas de carona, como a Uber, de servir a população. Porém, também li notícias de tentativas de acordos para o app passar a atender na cidade.

Usamos táxi somente para o trajeto do aeroporto –hotel. No restante dos dias, o transporte público foi muito eficiente – tanto o ônibus quanto o skytrain (metrô que percorre trilhas elevadas na maior parte do percurso).

Gastown

A estátua de Gassy Jack, o fundador do bairro de Gastwon
Créditos: Arquivo pessoal
A estátua de Gassy Jack, o fundador do bairro de Gastwon

Bairro mais antigo da cidade e que fica na região central de Vancouver. Gastown tem uma história cheia de personalidade e charme. Foi promovido a Patrimônio Histórico Nacional em 2009.

Um dos destaques do bairro é a estátua de Gassy Jack, fundador do primeiro pub do centro de Vancouver e onde todo o bairro começou. Gastown é um bairro cheio de pubs e restaurantes, lojas e construções antigas com uma arquitetura vitoriana. Um bairro muito democrático, com todo tipo de comércio e pessoas! Um lugar onde lojas pomposas dividem a calçada com brechós; turistas, locais, artistas e moradores de rua fazem parte da mesma pintura. É aquele bairro gostoso de se explorar à pé, tando de dia quanto à noite.

Artistas de rua na Water Street em Gastown
Créditos: Arquivo pessoal
Artistas de rua na Water Street em Gastown

A rua Water Street é muito bem servida de restaurantes e bares. É na Water Street também que fica o Steam Clock, relógio a vapor (na esquina com a rua Cambie) que apita a cada 15 minutos. Nada de muuuito especial, mas saibam que existem pouquíssimos relógios à vapor no mundo. Ali pertinho fica o Lookout Tower Vancouver, uma torre que oferece uma vista panorâmica da cidade a 168 metros de altura. Não subimos porque já tínhamos ido ao Calgary Tower na primeira parte da viagem.

Stanley Park, Aquário e Second Beach

O impressionante tanque das águas vivas no aquário de Vancouver
Créditos: Arquivo pessoal
O impressionante tanque das águas vivas no aquário de Vancouver

Em todos os lugares que você pesquisar sobre atrações em Vancouver, é fato que Stanley Park estará como sugestão. Pudera, é o primeiro parque da cidade e maior de Vancouver. Para chegar, pegamos apenas 1 ônibus partindo de downtown (CAD 2,95 adulto e CAD 1,90 criança). Focamos nosso passeio em duas atrações que ficam dentro do parque: o Aquário de Vancouver e a praia Second Beach.

Leões marinhos na área externa do aquário de Vancouver
Créditos: Arquivo pessoal
Leões marinhos na área externa do aquário de Vancouver

O aquário vale muito a visita, as crianças adoraram! Tinha até treinamento aberto de golfinhos e leões marinhos. Na área interna, os tanques com caravelas e águas vivas são tão lindos que impressionam! Lá dentro tem uma área kids para as crianças brincarem de biólogos e cuidarem dos animais marinhos de pelúcia!

Vista da Second Beach, em Vancouver
Créditos: Arquivo pessoal
Vista da Second Beach, em Vancouver

Saindo do aquário, seguimos o passeio a pé até a praia Second Beach, ali mesmo dentro do Stanley Park. A praia em si não tinha nada demais e não era nada atraente. Mas foi um passeio legal porque tinha playground e uma piscina pública (Second Beach Pool) que cobrava a taxa de CAD 6,10 adultos e CAD 3,07 crianças). Com o calorzinho que estava fazendo, óbvio que as crianças quiseram entrar (estávamos preparados e levamos roupas de banho e toalha).

Grandville Island

False Creek , em Grandville Island
Créditos: Arquivo pessoal
False Creek , em Grandville Island

Uma península que dá para chegar de carro/ ônibus pela ponte ou então pegar um AcquaBus e atravessar o False Creek (tem esse nome “Rio falso” porque apesar de parecer um rio, é o mar).

Interior do Public Market
Créditos: Arquivo pessoal
Interior do Public Market

É o tipo de passeio que dá para fazer no dia inteiro: todo descolado, possui, além do Public Market (tipo o nosso Mercadão, com barracas de comidas, frutas etc), muitos restaurantes (de peixes e frutos do mar), lojas de artesanato local, galerias de arte, parquinho e uma cervejaria. Também conhecemos o Kids Market, uma espécie de galeria com algumas lojas e brinquedos eletrônicos (sinceramente não achei nada demais…apenas um lugar extremamente barulhento).

Em Granville até uma fábrica de cimentos vira arte. Obra dos brasileiros Os Gêmeos
Créditos: Arquivo pessoal
Em Granville até uma fábrica de cimentos vira arte. Obra dos brasileiros Os Gêmeos

Depois decidimos voltar para o hotel à pé mesmo para conhecer a região. Google Maps e uma internet ilimitada é essencial para esse tipo de orientação.

Capilano Bridge

A ponte suspensa de Capilano, com 140 metros de comprimento
Créditos: Arquivo pessoal
A ponte suspensa de Capilano, com 140 metros de comprimento

Não tem como vir a Vancouver e não visitar a Capilano Suspension Bridge! Trata-se de uma ponte suspensa que fica a 70 m acima do rio Capilano e tem 140 m de comprimento. Depois da ponte também tem outra parte do passeio formada por passarelas penduradas acima da floresta e outra passarela cravada no precipício.

Me sentindo em “Indiana Jones e o Templo da Perdição”
Créditos: Arquivo pessoal
Me sentindo em “Indiana Jones e o Templo da Perdição”

Para chegar lá, pegamos um shuttle na esquina com a rua Homer com a Robson, em downtown. O lugar é lindo e totalmente cercado pela natureza. Tem restaurante, banheiros e lojinha.

Queen Elizabeth Park

Jardim do Queen Elizabeth Park
Créditos: Arquivo pessoal
Jardim do Queen Elizabeth Park

Um dos mais lindos da cidade. O parque fica no ponto mais alto de Vancouver, a 152 metros acima do nível do mar, oferecendo uma vista espetacular. No dia que fomos estava nublado, mas ainda assim a paisagem impressionou. A fonte de águas dançantes, logo ao lado do Conservatório, agradou as crianças, que passaram um bom tempo correndo em sua volta tentando sincronizar suas passadas com os jatos de água ;)

A vista panorâmica da cidade de Vancouver do alto do Queen Elizabeth Park
Créditos: Arquivo pessoal
A vista panorâmica da cidade de Vancouver do alto do Queen Elizabeth Park

Não entramos no conservatório (uma atração paga), mas nos deslumbramos com os jardins do parque. Plantas e flores milimetricamente posicionadas, formando um conjunto tão lindo e harmonioso, que ficou difícil não tirar dezenas de fotos ali. O principal jardim é o Quarry Garden, construído em uma antiga pedreira.

Foto obrigatória no Pink Alley, em Downtown
Créditos: Arquivo pessoal
Foto obrigatória no Pink Alley, em Downtown

Também não deixe de:

  • Comer um donut no Tim Hortons, um fast food de cafés. É fácil achar, tem praticamente um em cada esquina;
  • Comer o poutine, que leva batata frita, queijo e molho. Não tem como ir a Vancouver e não experimentar um poutine;
  • Tirar uma foto em “Pink Alley” (beco rosa), em downtown. A ideia desta intervenção urbana é de o local deixar de ser apenas um beco para serviços de lixeiras e veículos e se transformar em um espaço de convivência. Nem preciso dizer que deu super certo, né? Procure no Instagram a #pinkalley e verá!

Por Cátia Noronha, do blog Todas as Mães