Conheça Malta, um paraíso cinematográfico
A ilha de Malta, no Mediterrâneo, tem atraído cada vez mais brasileiros que buscam fazer intercâmbio para aprimorar o inglês. A ilha é uma ótima opção por ter preços um pouco mais em conta que o restante da Europa. Mas não se resume a isso.
Quem for para o país estudar ou simplesmente passear, não vai se arrepender. As paisagens naturais e históricas do país são impressionantes. Confira as dicas que os viajantes do Dubbi, plataforma colaborativa de dicas de viagens, separaram.
Valeta
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A capital de Malta tem apenas 6 mil habitantes, mas uma história milenar, período no qual foi dominada por fenícios, gregos, cartagineses, romanos, bizantinos e muçulmanos. Por conta de tamanhas invasões, tornou-se uma região fortificada, e hoje é Patrimônio da Humanidade da Unesco. A cidade também é o centro comercial de Malta, apesar de toda sua população estar em uma área de doze ruas paralelas.
A rua mais agitada de Valeta é a Republic Street, onde estão localizadas diversas lojas de roupas e souvenirs. O ponto alto do passeio, ao menos para quem curte conhecer a história local, é o Malta Experience, uma experiência audiovisual que explica os 7 mil anos do país. O espaço mistura museu, teatro e café. O Museu Nacional de Belas Artes e o Museu Nacional de Arqueologia complementam a visita à cidade.
Gozo
Segunda maior ilha de Malta, Gozo é acessível somente de barco, saindo do terminal Cirkewwa, em Valeta. O caminho até o terminal passa ao lado da vila do Popeye, cidade cenográfica que foi construída nos anos 80 para o filme do marinheiro.
Chegando em Gozo, a paisagem é estonteante. Parece cenário de plano de fundo do Windows. Tanto que em Dwejra, no oeste da ilha, a pedra Azure Window tem esse nome propício. Um buraco próximo ao encontro da formação rochosa com as águas permite ver o azul do mar e da água por meio de uma janela.
Os templos neolíticos de Ggantija, de mais de 5 mil anos de história, é outro passeio obrigatório para quem for até a ilha. Eles são mais antigos que Stonehenge, apesar de menos famosos. As numerosas estátuas sagradas estão ligadas a um culto de fertilidade.
Termine o dia em Xlendi, vilarejo de pescadores a beira-mar, que conta com algumas opções de restaurantes e bares. Se possível, chegue a Xlendi saindo de Sannat, por trekking, pois a paisagem no meio do caminho será deslumbrante.
Completa o roteiro em Gozo a capital Vittoriosa, onde fica o Forte St. Angelo, e Ramla Bay, praia de areia dourada e macia.
Comino
Entre Gozo e Malta está a ilha de Comino. Para chegar até ela, o caminho é o mesmo para Gozo: ir até o terminal Cirkewwa, na capital, e pegar um barco. Já de dentro da embarcação é possível enxergar a principal atração de Comino: a Lagoa Azul, de uma tonalidade de azul tão cristalino que impressiona até mesmo quem já está acostumado com lugares paradisíacos. A água é um pouco gelada, mas logo passa. (Aliás, o nome não é mera coincidência: o filme Lagoa Azul teve cenas gravadas ali).
A estrutura em Comino é bastante simples. Alguns trailers vendem comidas e bebidas. Guarda-sóis e cadeiras podem ser alugadas. Não espere hospedagens aos montes: apenas um hotel em toda a ilha. E quem quiser pernoitar por lá tem que ter em mente que é pelo prazer de dormir em um lugar deserto. Mas que vale a pena beleza da água. Procure por trilhas na ilha e suba em mirantes para ter uma visão ainda mais bonita da lagoa. Caso goste de mergulho, dá para alugar equipamentos (como snorkel) e apreciar a diversidade marinha de Comino.
St Julians
Para estudar, vá para St. Julians, pois é lá que estão localizadas as principais escolas de idiomas do país. A vida é bastante agitada por lá, principalmente em Paceville, com seus bares e baladas. É preciso até ter um autocontrole para não cair na noite todo dia, visto que a prioridade deve ser os estudos. Da Spinola Bay partem barcos turísticos atracados na baía, que fazem passeios pelas encantadoras águas dessa região do Mediterrâneo.
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