Passagens mais baratas à vista? Novos assentos mudam tudo
Modelo de assento vertical promete baratear tarifas e aumentar a capacidade dos aviões
Empresas aéreas de baixo custo estão desenvolvendo um novo tipo de assento vertical, que promete baratear passagens e aumentar a capacidade dos aviões em até 20%. Batizado de Skyrider 2.0, o modelo se assemelha a um selim de bicicleta, permitindo que o passageiro viaje quase em pé, com apoio mínimo.
A estrutura, apresentada pela fabricante italiana Aviointeriors, foi pensada para voos de curta duração, de até duas horas. Com isso, o espaço entre os passageiros seria reduzido para cerca de 58 cm, contra os tradicionais 73 a 78 cm da classe econômica.

Segurança e regulação
Apesar do interesse comercial, o assento ainda precisa ser aprovado por autoridades como a EASA (Europa), FAA (EUA) e ANAC (Brasil). Para isso, é necessário passar por testes de impacto, evacuação e segurança.
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O uso de cintos de segurança tipo arnês e a estrutura leve — metade do peso de um assento convencional — são vantagens apontadas pelos fabricantes. Ainda assim, médicos alertam que a posição pode causar desconforto e até complicações circulatórias.
Economia x conforto
As companhias estimam que voos com esse tipo de assento poderiam custar entre €10 e €15, dependendo da rota. A medida também reduziria o consumo de combustível, devido à leveza do material.
Uma pesquisa revelou que a maioria dos passageiros ainda rejeita a ideia, mesmo com preços reduzidos. O perfil mais propenso a aderir ao novo modelo seria o de jovens, que priorizam economia em detrimento do conforto.
No Brasil, ainda não há previsão de implementação. A ANAC informou que não recebeu nenhuma solicitação formal para certificação dos assentos verticais até o momento.