SP tem 3 cidades com todas as praias impróprias para o banho

Peruíbe, Itanhaém e Mongaguá, no litoral sul, estão com todas as suas praias impróprias para banho

Vai passar o Réveillon no litoral de São Paulo? Então é bom ficar atento à qualidade das águas das praias. Relatório da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) mostra que 71 das 174 praias paulistas estão impróprias para banho.

De acordo com o mapa de balneabilidade da Cetesb, a situação mais crítica é a do litoral sul, todas as praias de Mongaguá (7), Itanhaém (12) e Peruíbe (6) estão impróprias para banho. Entre as cidades mais procuradas durante o feriado prolongado de Ano Novo está a Praia Grande, que tem nove de suas 12 praias impróprias.

Lagoa Azul, em Caraguatatuba; cidade tem três praias impróprias para o banho
Créditos: Gianne D'Angelo/PMC
Lagoa Azul, em Caraguatatuba; cidade tem três praias impróprias para o banho

De acordo com a Agência Brasil, os municípios com todas as praias adequadas para banho, por sua vez, são Bertioga, no litoral norte, e Iguape e Ilha Comprida, no litoral sul. Santos, que também recebe muitos turistas, está numa situação melhor, com apenas a praia do Boqueirão classificada como imprópria, de um total de sete praias.

Litoral norte

No litoral norte, a cidade de São Sebastião é a que mais tem praias impróprias para o banho –13 das 28. Caraguatatuba (3), Ilhabela (6) e Ubatuba (8) completam a lista.

As amostras foram recolhidas entre 25 de novembro e 23 de dezembro.

O monitoramento da Cetesb leva em consideração as densidades de coliformes fecais encontradas nas amostras. A recomendação é para não tomar banho nas praias impróprias, evitar o contato com os cursos d’água que afluem às praias, evitar a ingestão de água do mar e não levar animais à praia.

Os riscos do contato com água contaminada, segundo a Cetesb, são a exposição a bactérias, vírus e protozoários, que podem levar a doenças ou infecções. As doenças mais comum nesses casos são gastroenterite, infecções de olhos, ouvidos, nariz, garganta e, em situações mais graves, disenteria, hepatite A, cólera e febre tifoide.