Viena à noite é atração única (e iluminada) da Áustria

Se durante o dia Viena paralisa viajantes com edifícios imperiais e ruas estreitas, à noite a capital da Áustria se exibe como um dos mais belos cenários da Europa.

Sem o talento para a vida noturna ao ar livre, como outros destinos do Velho Continente, a cidade pede um passeio descompromissado pelo setor histórico, um bem iluminado labirinto de vielas e praças.

Vista do Hofburg, residência imperial de inverno (de 1279 até 1918) que, atualmente, abriga a Biblioteca Nacional Austríaca, a Escola Espanhola de Equitação e uma série de museus, como os espaços dedicados à imperatriz Sissi, os apartamentos imperiais e a coleção de prataria da Corte
Créditos: Eduardo Vessoni
Vista do Hofburg, residência imperial de inverno (de 1279 até 1918) que, atualmente, abriga a Biblioteca Nacional Austríaca, a Escola Espanhola de Equitação e uma série de museus, como os espaços dedicados à imperatriz Sissi, os apartamentos imperiais e a coleção de prataria da Corte

Durante o verão, cujos dias costumam ter luz até às 22h, Viena veste seu melhor traje e recebe uma das iluminações mais belas do continente, um plano de iluminação pública com 150 mil luminárias.

A noite começa no MuseumsQuartier Wien, um dos maiores complexos artísticos e culturais do mundo. Esse espaço de 60 mil m² abriga cafés e restaurantes.

Vista do Hofburg, residência imperial
Créditos: Eduardo Vessoni
Vista do Hofburg, residência imperial

Como em um túnel do tempo, o outro lado da rua abriga praças do período imperial como a Maria-Theresien Platz e seus museus de História da Arte e História Natural, voltados um de frente para o outro; a Heldenplatz, com acesso ao Hofburg; e o Burggarten, parque situado nas costas desse palácio imperial.

No setor traseiro do palácio, ao lado do parque Burggarten, o visitante encontra o Museu Albertina, uma das mais importantes coleções de arte gráfica, no interior de uma construção em estilo neoclássico sobre as antigas muralhas de Viena.

Museu Albertina, um dos destaques do centro histórico de Viena
Créditos: Eduardo Vessoni
Museu Albertina, um dos destaques do centro histórico de Viena

É do alto de seu terraço que se tem uma das imagens mais impactantes da noite vienense: a Staatsoper.

Primeira casa operística da cidade, a Ópera Nacional de Viena funciona em um edifício de 1869 restaurado nos anos 50, após bombardeio durante a Segunda Guerra Mundial.

Staatsoper, Ópera Nacional de Viena
Créditos: Eduardo Vessoni
Staatsoper, Ópera Nacional de Viena

Suas paredes externas revestidas de silhar e sua fachada recortada por imensas janelas e detalhes neorrenascentistas ganham novos contornos com o projeto de iluminação suave de 471 pontos de luz, inaugurado em 2006.

O tour noturno segue pelo labiríntico centro histórico de Viena, cuja movimentada rua pedonal Graben, a primeira do gênero em Viena.

Vista da rua Graben, no centro histórico de Viena
Créditos: Eduardo Vessoni
Vista da rua Graben, no centro histórico de Viena

Artéria importante de Viena, durante a Idade Média, essa via dá acesso a outros pontos turísticos, como a Stephansdom (Catedral de Santo Estêvão), uma das catedrais góticas mais antigas da Europa.

A leste, o edifício da prefeitura abriga o Festival de Cinema Musical, que em 2018 aconteceu em agosto e setembro, evento com projeções de óperas em uma tela de 300 m² na Rathausplatz e barracas com pratos, preparados por 26 chefes da cozinha internacional, das 11 da manhã à meia-noite.

Prefeitura de Viena e Festival de Cinema Musical na Rathausplatz
Créditos: Eduardo Vessoni
Prefeitura de Viena e Festival de Cinema Musical na Rathausplatz

Dali é possível ver o Burgtheather, edifício neobarroco de 1741 que funcionou como teatro da Corte, no boulevard Ringstraße.

Na mesma calçada da Rathausplatz fica o Parlamento de Viena. De arquitetura inspirada na Grécia Antiga, essa construção do final do século 19 possui uma estátua de 5,5 metros de altura em homenagem à deusa grega Palas Atena.

Em parceria com Viagem em Pauta

O Viagem em Pauta é o projeto pessoal do jornalista Eduardo Vessoni, profissional que atua com turismo desde 2008 e já colocou os pés em todos os continentes.

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