7 motivos para conhecer o Instituto Moreira Salles na Paulista
Os paulistanos apaixonados por fotografia acabam de ganhar um espaço cultural para chamar de seu. Localizado em plena Avenida Paulista, ali do ladinho da Rua da Consolação, o Instituto Moreira Salles acaba de abrir sua nova unidade em São Paulo em um prédio moderno e acolhedor.
Com uma grande variedade de atividades, que vão do cinema à música, sem esquecer da gastronomia, o IMS Paulista tem a fotografia como a grande protagonista. É a partir dela que uma programação toda especial foi desenvolvida incluindo palestras, cursos, workshops, exposições incríveis e uma biblioteca inteiramente dedicada ao tema, com obras singulares e relevantes para consulta e pesquisa.
Vizinho da Japan House, Itaú Cultural, Centro Cultural Fiesp, MASP e Casa das Rosas, o IMS Paulista chega para consolidar de vez a Avenida Paulista como o principal corredor cultural da cidade e um dos mais importantes do país.
Como a programação de estreia está recheada de destaques (e são muitos), resolvemos facilitar a vida dos nossos leitores com uma lista de sete motivos que COM CERTEZA valem a visita. Pode vir de coração aberto, porque a possibilidade de você também se apaixonar pelo espaço é grande:
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1. Exposição “Os Americanos”, de Robert Frank
Definida pelo escritor Jack Kerouac como um “poema triste dos Estados Unidos” dos anos 1950, “Os Americanos” é o resultado da jornada do fotógrafo Robert Frank por quase todos os estados do país durante cerca de nove meses, entre 1955 e 1957. Tendo registrado mais de 28 mil fotografias, a série definiu a América daquele período, funcionando como um marco divisor da fotografia no século 20. Responsável por romper definitivamente com o predomínio da técnica sobre a intuição e a expressão pessoal, “Os Americanos” inaugurou a fotografia de rua (street photography) e de estrada, livre de retórica e narrativas estruturadas. (Saiba mais)
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2. Sua arquitetura moderna, acolhedora e sustentável
O primeiro contato com o prédio onde fica o IMS Paulista é impactante. A moderna arquitetura e o clima monumental do vão que começa na recepção localizada no 5º andar e que termina somente nos andares seguintes, deixam marcas instantâneas na memória. Características que em nenhum momento impedem o centro cultural de ser acolhedor. Outro detalhe marcante da construção está relacionado à sustentabilidade: seja com o aproveitamento de iluminação natural em espaços como a Praça, a biblioteca, o café e o restaurante; no sistema que reutiliza a energia de elevadores e escadas rolantes, com uma economia de até 75%; ou na captação de água da chuva em dois reservatórios que é usada nas descargas dos banheiros. (Saiba mais)
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3. A surpreendente videoinstalação “The Clock”, de Christian Marclay
Com 24 horas de duração, “The Clock” é considerada uma obra-prima do artista suíço-americano Christian Marclay. Surpreendente a cada instante, a videoinstalação utiliza milhares de cenas de cinema e televisão que fazem referência ao horário do dia a partir de produções como “Pulp Fiction” e “Taxi Driver”, filmes de James Bond ou Indiana Jones, longas de Akira Kurosawa e Woody Allen, entre centenas de outras referências. Essa conexão entre cultura pop e a passagem do tempo fez com que a obra ganhasse o Leão de Ouro na 54ª Bienal de Veneza e fosse exibida em importantes museus, como o Centro Pompidou, em Paris (2011), e o Museu de Arte Moderna, em Nova York (2012). Uma das ações que tornam sua visitação obrigatória no IMS, está contida nas nove apresentações da obra em toda sua completude, com sessões de sábado para domingo, com duração de um dia inteiro. (Saiba mais)
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4. “Viúva Negra” de Alexander Calder
Criada em 1948 pelo artista norte americano Alexander Calder (1898-1976), a “Viúva Negra” é um dos maiores móbiles do artista, com 3,5 metros de altura e 2 metros de comprimento, e devido a uma parceria entre o IMS e o Instituto dos Arquitetos do Brasil a obra ficará exposta permanentemente na praça da unidade. Protegida como Patrimônio Cultural e Artístico Federal, Estadual e Municipal, a escultura foi recentemente restaurada, por ocasião de uma retrospectiva do artista na Tate Modern, em Londres, em 2016. Calder criou a sua primeira escultura cinética em 1931, movida a manivelas e motor, apelidadas por Marcel Duchamp de “móbiles”, por serem móveis. Logo o escultor abandonou as formas mecânicas, quando percebeu que poderia fazer obras movidas por correntes aéreas.
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5. Biblioteca de Fotografia com cerca de 6 mil títulos no acervo
Localizada no 1º andar do IMS e com capacidade para abrigar até 30 mil itens, a biblioteca do instituto é totalmente dedicada a publicações fotográficas, em uma iniciativa única no Brasil e que a coloca não só como referência na área em nível nacional, mas também internacional. Contando na sua inauguração com um acervo de aproximadamente 6 mil títulos, ele abrange desde livros, catálogos e revistas de importância histórica, até fotolivros e zines recém-saídos das gráficas. Há ainda um local destinado a pequenas exposições de livros. Estão disponíveis para consulta desde coleções especiais dos fotógrafos Paulo Leite, Iatã Cannabrava e Vania Toledo, até a coleção do alemão Gerhard Steidl, que doou um conjunto completo dos livros visuais produzidos pela prestigiosa editora que leva seu sobrenome. (Saiba mais)
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6. A gastronomia brasileira do restaurante e café Balaio
Cultura na nova unidade do IMS passa por todos os sentidos e isso fica mais do que claro com a escolha do chef Rodrigo Oliveira para comandar o restaurante e café do espaço. Pautado por uma comida saudável e natural, o menu do Balaio apresenta um olhar contemporâneo e não extravagante da gastronomia brasileira, ou seja, um local informal e aconchegante. Premiadíssimo, Rodrigo comanda os restaurantes Mocotó e Esquina Mocotó, em São Paulo, e para seu novo empreendimento no piso térreo do prédio resolveu trazer alguns clássicos já consagrados de sua cozinha, como os dadinhos de tapioca e os torresmos, além de novas opções como o arroz de linguiça bragantina e a paleta de cabrito assada, servida com angu de fubá branco. Já no quinto andar, funciona o Balaio Café, que tem pães de fermentação natural, tapiocas, cuscuz, bolos e cafés. (Saiba mais)
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7. Cursos, worshops e oficinas de fotografia
Um dos pilares da programação do IMS Paulista, é voltado para o conhecimento e a educação por meio de cursos, workshops e oficinas. Contando com dois ateliês e um laboratório, estas atividades práticas têm como proposta a pesquisa do meio fotográfico e seus procedimentos analógicos e digitais. Este eixo do IMS pretende estimular a vivência de processos criativos e conceituais da fotografia, além de reunir estudiosos e artistas que estabeleçam diálogos entre técnicas e significados.
- Serviço: o IMS Paulista tem entrada Catraca Livre para o centro cultural e exposições, as demais atividades têm preço sob consulta. Funcionamento de terça a domingo, das 10h às 20h; quinta, das 10 às 22h; e feriados (exceto segunda), das 10h às 20h.