‘Cabíria Festival’ celebra o protagonismo feminino no cinema

Edição online da mostra conta com 35 filmes, bate-papos, oficinas e outras atividades poderosas! Vem cá que a gente te conta tudo:

Por: Redação

Até 17 de outubro de 2021

Todos os dias

Diversos horários (confira a programação)

Recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência não informados pelo próprio organizador do evento

Site: funarte.gov.br

Telefone: (21) 2265-9933

“Inspirar para Respirar”. Com esse lema, o Cabíria Festival – Mulheres & Audiovisual chega à sua terceira edição. A mostra, que se dedica ao estímulo à diversidade e ao protagonismo feminino no cinema, traz 35 filmes, todos produzidos majoritariamente por elas.

O evento tem formato online e pode ser conferido gratuitamente entre os dias 6 e 17 de outubro. Os títulos são exibidos em parceria com as plataformas Videocamp, MUBI, Telecine Play e Hysteria.

Assista a “Ana.Sem Título”, o novo filme de Lúcia Murat, no Cabíria Festival
Créditos: Cena de Ana.Sem Título - reprodução
Assista a “Ana.Sem Título”, o novo filme de Lúcia Murat, no Cabíria Festival

O festival coloca em foco os talentos do audiovisual e fomenta debates sobre os temas abordados nas telas. Para isso, além da exibição dos títulos, a programação inclui masterclasses, debates e estudos de casos. Essas atividades ficam disponíveis aqui no Youtube, e algumas delas têm tradução em LIBRAS.

A homenageada da edição é a diretora Lucia Murat, nome essencial da história do cinema brasileiro. Serão exibidos cinco filmes dela, produzidos de 1989 a 2020 e que têm em comum as relações entre ficção e documentário. As obras fazem reflexões sobre política, tempo e memória.

São eles “Que Bom Te Ver Viva” (1989), “Maré, Nossa História de Amor” (2007), “A Memória Que Me Contam” (2012) e “Em Três Atos” (2015), que conta com a participação especial de Angel Vianna, uma das maiores bailarinas contemporâneas do país.

Você ainda tem até a chance de assistir a “Ana. Sem Título” (2020), o trabalho mais recente de Murat. Na trama, atriz Stela decide fazer um trabalho sobre as cartas trocadas entre artistas plásticas latino-americanas nos anos 70 e 80.

Durante a investigação, ela descobre a misteriosa história de Ana, uma jovem brasileira que fez parte desse mundo, mas desapareceu.

O drama “Pela Janela” (2017), de Caroline Leone, conta a história de Rosália, uma mulher de 65 anos que dedicou a vida ao trabalho em uma fábrica da periferia de SP. Demitida e deprimida, ela é convidada pelo irmão José para acompanhá-lo em uma viagem de carro até Buenos Aires. No caminho, Rosália descobre um mundo desconhecido.

Já o documentário “Aquilo Que Eu Nunca Perdi”, de Marina Thomé, recupera a trajetória de Alzira E, uma mulher que rompeu com o conservadorismo de seu meio e se tornou livre.

Nascida no interior do Mato Grosso do Sul, ela emigrou ainda jovem para SP, onde construiu uma sólida carreira como instrumentista e compositora, com parceiros como Itamar Assumpção, Ney Matogrosso e sua irmã Tetê Espíndola.

Outro braço da programação é a Mostra Imaginários Possíveis, que exibe microfilmes pelas redes sociais do festival e da Hysteria. Estão reunidos no programa documentários, ficções, animações, clipes de funk, entre outros.

Um desses destaques é “É Tudo Culpa Minha”, animação sobre a experiência de se assistir em HD ao colapso do mundo. O trabalho é inspirado em questões abordadas por Freud em “Mal-estar na civilização”, analisadas sob o contexto da pandemia de Covid-19.

E aí, ficou com vontade de ver qual dessas obras? Então, fique de olho aqui no site do Festival Cabíria, faça o cadastro nas plataformas parceiras e não perca nada!

Dá uma olhada nestas outras dicas lindas: