Cinema LGBTI: festival online exibe vários filmaços de graça
Catorze produções de diversos países ficam disponíveis por três dias na plataforma LGBTFLIX
Até 30 de agosto de 2020
Sexta - Sábado - Domingo
Das 18h do dia de 28 às 23h59 do dia 30
Recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência não informados pelo próprio organizador do evento
Se você é o tipo de pessoa que não perde um festival de cinema, vale a pena conferir a programação do 5º Festival Internacional de Cinema LGBTI. Durante três dias, você pode assistir gratuitamente a catorze filmes de vários lugares do mundo!
Com curadoria do coletivo #VoteLGBT, o evento apresenta obras sobre diversas temáticas, como transição de gênero, intersexualidade, cultura drag, velhice entre os LGBTs, vidas na periferia, visibilidade lésbica e homossexualidade em comunidades indígenas.
Um dos destaques internacionais é o australiano “52 Terças-feiras” (2013), de Sophie Hyde. Na história, a jovem de 16 anos Billie precisa enfrentar uma grande mudança quando sua mãe decide passar por um processo de transição de gênero. Ela precisa se mudar para a casa do pai, e agora só pode ficar ao lado de sua mãe nas tardes de terça-feira, momentos em que aprende sobre afeto e sexualidade.
No austríaco baseado em fatos reais “Erik&Erika” (2018), de Reinhold Bilgeri, Erika Schinegger é uma estrela do esqui que se tornou sensação na mídia. Foi aclamada como esquiadora campeã até que um teste de sexo determinou que ela era ele – e Erik(a) passou por rejeição e acusação de fraude. Essa aborda os tabus da sociedade nos anos 1970.
Esse é o único título que tem exibição única, no dia 29 de agosto, às 20h. Os outros podem ser vistos entre 18h do dia de 28 e às 23h59 do dia 30 pela plataforma LGBTFLIX.
O longa “Galore” (2019), dos Países Baixos, fala do universo drag. Com direção de Dylan Tonk e Lazlo Tonk, o público conhece a história de Lady Galore, figura valorizada na cena drag europeia que precisa fazer uma cirurgia de redução de estômago. Ela poderá ficar mais saudável, mas o que restará dela efetivamente?
Na lista de filmes LGBTI nacionais está o curta-metragem “Minha História é Outra” (2019), de Mariana Campos. A obra propõe a seguinte questão: o amor entre mulheres negras é mais que uma história de amor?
Niázia, moradora do Morro da Otto, abre a sua casa para compartilhar as camadas mais importantes na busca por essa resposta. Já a estudante de direito Leilane apresenta os desafios e possibilidades de construir uma jornada de afeto com Camila.
Em “Que Os Olhos Ruins Não Te Enxerguem” (2019), documentário de de Roberto Maty, discute-se a diversidade de gênero, classe e raça na comunidade LGBTQIA+ na periferia de São Paulo. Vários personagens percorrem a metrópole ao mesmo tempo que narram suas vidas, sonhos e afetos.
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Festival Internacional de Cinema LGBTI
Anteriormente realizado em Brasília, o evento é possível graças a uma união de missões diplomáticas coordenada pela Embaixada da Bélgica, com participação das embaixadas da Alemanha, Austrália, Áustria, Dinamarca, Eslovênia, Espanha, Irlanda, Países Baixos e Uruguai, e parceria com a Delegação Europeia no Brasil.
Juntas, elas reafirmam o compromisso com a igualdade e a dignidade de todos os seres humanos, independentemente da sua orientação sexual ou identidade de gênero. O apoio institucional é das embaixadas do Canadá, Suécia, Suíça e Estados Unidos.
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