Mostra online exibe filmões para celebrar a Visibilidade Trans

"Corpos Trans em Evidência" reúne produções como o doc “Meu corpo é Político”, que acompanha a trajetória e a luta de Linn da Quebrada

Até 28 de fevereiro de 2022

Todos os dias

24h

Recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência não informados pelo próprio organizador do evento

R$6,90 para alugar cada filme

O que é preciso para que as pessoas trans sejam respeitadas em nosso país? Parece não ter sido suficiente para a cantora Linn da Quebrada, participante do BBB 22, tatuar o pronome “ela” no rosto para indicar como ela gostaria de ser tratada. Questões importantes como essas são discutidas na mostra “Corpos Trans em Evidência”, que exibe online quatro filmões até 28 de fevereiro.

A iniciativa marca as comemoração ao Dia da Visibilidade Trans, celebrado em 29 de janeiro, data que simboliza a luta pelo respeito, pela dignidade e pela cidadania dessa comunidade que ainda é, infelizmente, tão marginalizada no nosso país.

Conheça a luta de Linn da Quebrada no filme “Meu Corpo é Político”, destaque na mostra online “Corpos Trans em Evidência”
Créditos: divulgação - Genco Assessoria
Conheça a luta de Linn da Quebrada no filme “Meu Corpo é Político”, destaque na mostra online “Corpos Trans em Evidência”

Para assistir aos longas, basta acessar este site aqui e alugá-los por apenas R$6,90. Em seguida, você tem até 48h, contadas a partir da aprovação do seu pagamento para ver o filme.

É justamente a luta de Linn da Quebrada que você conhece no documentário “Meu Corpo é Político” (2017), de Alice Riff. O filme acompanha o cotidiano de quatro militantes que vivem em periferias de SP. A partir da intimidade e do contexto social dessas figuras, o trabalho levanta questões contemporâneas sobre as pessoas trans e as suas disputas políticas.

Outro longa da mostra é “Alice Júnior” (2019), de Gil Baroni, sobre uma youtuber trans adolescente que é bem livre e vive cercada de mimos. Depois de se mudar com o pai para uma pequena cidade onde a escola parece ter parado no tempo, a jovem precisa sobreviver ao ensino médio e ao preconceito para conquistar seu maior desejo: dar o primeiro beijo.

Já o documentário “Fabiana” (2018), de Brunna Laboissière, conta a história de uma mulher trans e caminhoneira que viveu por 30 anos como nômade nas estradas brasileiras. Ela fará a última viagem antes de se aposentar.

E a trajetória da primeira trans nas Forças Armadas brasileiras é apresentada pelo doc “Maria Luiza” (2018), de Marcelo Diaz. Depois de 22 anos de trabalho como militar, ela foi aposentada por invalidez.

E o filme investiga as motivações para impedi-la de vestir a farda feminina e a sua trajetória de afirmação como mulher trans, militar e católica.

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