Pajubá: Festival de Cinema LGBTI+ tem programação virtual

Assista a uma série de curtas-metragens, debates e masterclasses sobre diversidade sexual

Até 14 de março de 2021

Todos os dias

Diversos horários (confira a programação)

Recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência não informados pelo próprio organizador do evento

Representatividade importa – e muito! Foi com esse espírito que nasceu o Pajubá – Festival de Cinema LGBTI+ do Rio de Janeiro, que acontece online e gratuitamente entre os dias 8 e 14 de março.

Olha que maravilhosos esses troféus do Pajubá – Festival de Cinema LGBTI+ do Rio de Janeiro
Créditos: Pajubá – Festival de Cinema LGBTI+ do Rio de Janeiro/ divulgação
Olha que maravilhosos esses troféus do Pajubá – Festival de Cinema LGBTI+ do Rio de Janeiro

A programação conta com 35 curtas-metragens, cinco deles sobre importantes personalidades que usam sua arte, corpos e lideranças para promover igualdade de direitos para a comunidade. Os outros 30 foram selecionados pela curadoria dentre as mais de 272 inscrições.

Além disso, acontecem diversos debates, masterclasses e um seminário – tudo sobre temáticas como roteiro, criação de coletivos e políticas de visibilidade. Acompanhe essas atividades e assista aos filmes por este link.

O que assistir no Pajubá – Festival de Cinema LGBTI+

As produções audiovisuais foram divididas em quatro mostras, sendo três competitivas (Brasil Ficção, Brasil Documentário e Regional Fluminense) e uma não competitiva (Paralela Atraque). E você pode votar nos seus curtas favoritos aqui, em categorias como melhor filme, atuação e prêmio especial.

Um dos destaques da mostra Brasil Ficção é “Perifecu” (2020), de Nay Mendl, Rosa Caldeira, Stheffany Fernanda e Vita Pereira. A obra já conquistou diversos prêmios, como melhor curta-metragem de ficção no Festival de San José (Costa Rica), prêmio João Neri (para produções que abordam essencialmente a militância LGBT e o reflexo dessa atuação na vida das pessoas) no For Rainbow – Festival de Cinema e Cultura da Diversidade Sexual e de Gênero e melhor filme no Festival Santa Cruz de Cinema.

Na história, Luz e Denise cresceram em meio às adversidades de ser LGBT no extremo sul de SP. Entre o vogue e as poesias, do louvor ao acesso à cidade. Os sonhos e as incertezas da juventude inundam suas existências.

Na mostra Brasil Documentário, não deixe de conferir “À Beira do Planeta Mainha Soprou a Gente” (2020), de Bruna Barros e Bruna Castro. Por meio de imagens de arquivo pessoal e reflexões sobre as ambivalências que às vezes se imprimem em relações cheias de amor, o curta apresenta recortes de afeto entre duas sapatonas e suas mães.

Já na mostra Regional Fluminense, uma boa opção é “As Canções de Amor De Uma Bixa Velha” (2020), de André Sandino Costa. O documentário apresenta uma conversa sobre o tempo. A partir do espetáculo homônimo de Marcio Januário, o filme aborda o envelhecimento do homem negro e gay na periferia.

Não perca as produções “Majur” (2018), “Tailor” (2017), “Lua” (2017), “Ingrid” (2016) e “Diário de Márcia” (2011) na mostra Paralela Atraque.

E para fechar o Pajubá – Festival de Cinema LGBTI+ do Rio de Janeiro com chave de ouro, a cerimônia final, com direito ao anúncio dos vencedores, é comandada pelas drags Palloma Maremoto e Maybe Love. Demais, né?

Gostou? Então se liga nessas atrações super empoderadas que acontecem online: