Artistas “da rua” ganham mais espaço nas calçadas de São Paulo

Por Artur Rodrigues, d’O Estado de S. Paulo

61% das performances nas ruas é musical, mas os artistas têm que competir com o barulho de buzinas e helicópteros

Músicos, dançarinos, estátuas, personagens famosos. Não precisa andar muito pela cidade para encontrar um artista de rua. Michael Jackson faz um “moonwalk” na Paulista, o instrumentista toca música experimental no metrô, o malabarista faz embaixadinhas com ovos na 25 de Março e a estátua desperta sorrisos na Ladeira Porto Geral. Numa cidade onde não falta plateia, as ruas de São Paulo nunca foram palco para tanta gente.

Após enfrentarem perseguição e serem enxotados das calçadas nos últimos anos, eles ganharam apoio do poder público e têm hoje como maior inimigo o tempo chuvoso de São Paulo.

Depois de embates com artistas da rua (como preferem ser chamados), chegando até a proibir que eles recebessem doações, o ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD) abriu caminho para o crescimento da categoria nas ruas ao regulamentar o trabalho em 2011. A sintonia com o poder público aumentou na gestão de Fernando Haddad (PT), que promete incentivar esse tipo de arte.

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Por Redação