Planejar refeições é o segredo da economia doméstica sustentável

Família canadense define cardápio de até 30 dias para otimizar compras e logística no preparo dos alimentos

Você já sabe o que vai comer no almoço de daqui a 30 dias? Pois saiba que esse tipo de previsão ajuda a ter uma economia doméstica muito mais sustentável. Pergunte, por exemplo, a Kristin D., dona de casa de Ontario, no Canadá. Ela dá uma verdadeira aula de planejamento familiar ao mapear todas as refeições de até um mês adiante.

A criançada também acaba envolvida no planejamento de refeições para a economia doméstica
Créditos: Reprodução/Kristin D.
A criançada também acaba envolvida no planejamento de refeições para a economia doméstica

O marido, Dave, trabalha fora em tempo integral. Kristin se dedica a trabalhos de voluntariado por meio período.

O casal tem três filhos, Hunter, de 10 anos, Annabelle, de 8, e Kathryn, de 6. Com tanta gente pra comer, a racionalização dos cardápios e das idas ao supermercado é imperativa contra desperdícios de tempo, dinheiro e ingredientes.

Em primeiro lugar, o planejamento das refeições é importante para a programação das compras de mantimentos. Kristin conta que vai ao supermercado para o “grosso” do abastecimento uma vez por mês. Eventualmente, adquire a cada semana alguns perecíveis.

Refeições dobradas

As porções de carne, por sinal, são restritas: a família consome um mínimo de duas refeições veganas ou vegetarianas por semana. Isso ajuda tanto a tornar a alimentação mais saudável como a aliviar o orçamento doméstico.

Outro dos truques de Kristin é dobrar as refeições. Eventuais sobras ainda são consumidas nos finais de semana.

Além disso, a cada dois meses, ela passa várias horas cozinhando “lotes” que armazena no freezer e dão para 15 ou 20 refeições. E também faz uma panela de sopa nos finais de semana para ser degustada ao longo dos dias como uma espécie de “coringa” do cardápio.

Kristin D. envolve os filhos no preparo do jantar
Créditos: Reprodução/Kristin D.
Kristin D. envolve os filhos no preparo do jantar

O plano de menu também ajuda a não comer fora e a evitar deliveries, que acabam estourando os gastos. Isso porque não é necessário “pensar no que cozinhar”, diz Kristin, uma vez que tudo já é predefinido. A família sai para comer geralmente uma ou duas vezes por mês.

Algumas regrinhas de logística mantêm o mecanismo bem azeitado. Quem chega do trabalho primeiro, por exemplo, já começa a cozinhar. Aos poucos, os filhos são incluídos nesse revezamento.

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Kristin afirma que adora cozinhar, o que é bastante útil nesse processo de economia doméstica. Ela demora entre meia e uma hora, em média, no preparo de uma refeição.

Por semana, a família gasta o equivalente a R$ 579 com alimentação, excetuando as refeições feitas fora de casa.

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Curadoria: engenheiro Bernardo Gradin, presidente da GranBio e especialista em soluções sustentáveis

Em parceria com qsocial