A Economia Circular é um conceito que reaproveita materiais na produção de novos produtos. Dessa forma, peças usadas na fabricação de eletrônicos, por exemplo, ao final do processo são reutilizadas na criação de novas mercadorias.
No ESG (sustentabilidade ambiental, social e de governança corporativa), esse conceito surge como uma maneira de inserir a sustentabilidade no dia a dia das empresas de maneira natural e duradoura. Porém, para que isso seja possível é necessário repensar todo o processo de produção. A economia circular não permite ações rasas, é preciso que todo o ecossistema organizacional esteja preparado para reutilizar todos os recursos.
Consumidor dentro da Economia Circular
Os consumidores esperam mudanças reais das marcas. A pesquisa “Mercado da Maioria” da PwC e do Instituto Locomotiva, divulgado em novembro do ano passado, revelou que 86% dos consumidores das classes C, D e E estão dispostos a priorizar marcas e lojas sustentáveis.
Com isso, é possível notar que mesmo as pessoas com menos recursos financeiros estão preocupadas com o impacto das organizações no meio ambiente. Assim, as marcas precisam se adequar às expectativas desses consumidores e fazer da sustentabilidade parte do modelo de negócio.
Quais são os 3 pilares da economia circular?
A economia circular se baseia em três pilares: eliminar desperdícios e poluição, utilizar materiais e produtos renováveis e regenerar sistemas naturais. O ESG pode ser o primeiro passo para as empresas alcançarem esses princípios, pois dá início a mudanças importantes em toda a cadeia de valor. Além disso, conecta a marca a seus propósitos e a faz pensar em como pode transformar a sociedade como um todo.
Quando alinhamos esses dois conceitos, repensamos toda a produção para que as ações da organização tenham o menor impacto possível no meio ambiente. A sustentabilidade precisa ser parte do dia a dia das empresas e os consumidores cobram isso porque, no futuro, as consequências, boas ou ruins, serão de todos.
A economia circular e o social
Além da sustentabilidade, a economia circular também se integra as outras letras do ESG. Com a mudança na cadeia de produção, os novos hábitos adotados pelas empresas geram benefícios a toda a sociedade em termos de saúde, geração de emprego, entre outros pontos.
Promover bem-estar e agregar valor, não só para a organização, mas para todos que de alguma forma são impactados por suas ações, será cada vez mais essencial. O futuro das marcas vai depender do quanto elas se preocupam com as pessoas, promovem igualdade, diversidade e inclusão.
A letra G também é importante
A governança, dita como a base do ESG também é importante na economia circular. Adotar novas práticas, com resultados eficazes, ajuda na reputação da empresa e, mais do que isso, pode trazer benefícios financeiros. Ao reutilizar recursos, a organização torna seus processos mais lucrativos, o que gera uma diminuição de custos.
Outro ponto importante é que a organização passa a ter uma gestão mais responsável dos recursos utilizados na produção, que, alinhada com a transparência, traz inúmeros benefícios a imagem da marca.
Em resumo, o ESG é um passo importante para as empresas alcançarem os objetivos da economia circular, que irá gerar mudanças importantes em toda a sociedade.
